«Sem Acordo [Ortográfico], Portugal poderá ver-se ultrapassado pelo Brasil, e outros países da CPLP poderão ser aliciados por outros grupos linguísticos, como está já a acontecer no caso de Moçambique e a sua participação crescente na Commonwealth inglesa», defende o professor da Universidade Lusófona e membro da Academia Portuguesa de História Teotónio R. de Souza , em entrevista ao “Semanário” de 8 de Abril de 2008. «Ao contrário de anglofonia ou francofonia — justifica —, Portugal é uma metrópole economicamente mais fraca do que as suas antigas colónias. Como tal deve ter a capacidade de ceder o protagonismo ao Brasil, Angola e Moçambique, que são os países com maior potencial de desenvolvimento ao nível mundial nos próximos tempos. [Até porque] Portugal não tem capacidade económica para sustentar acções do Instituto Camões no mundo, nem para dar mais comida aos países pobres da lusofonia. Não basta ensinar como se deve escrever 'comida'!»
Ler a entrevista na íntegra aqui.