Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. As questões ligadas à diversidade da língua portuguesa dão o tom a esta actualização. Evocamos o escritor brasileiro Guimarães Rosa, que recriou a palavra darandina. Descobrimos que, na Madeira, uma joeira é um papagaio de papel. Mostramos que o sinónimo de filigrana tem grafias divergentes no Brasil e em Portugal. Interrogamo-nos sobre a importância da pronúncia de Coimbra para a norma do português europeu.

2. São ainda de mencionar as perguntas sobre formação e flexão de palavras. Recorde-se que o esclarecimento de dúvidas deste tipo pode também ser feito no sítio MorDebe - uma Base de Dados Morfológica de Português.

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1. A ortografia é uma representação com convenções específicas; por exemplo, radicais de origem grega e latina como eco-, edafo- e nano- usam-se sem hífen. Além disso, a translineação nem sempre coincide com a divisão silábica: a palavra geografia mantém unida a sequência -fia em final de linha, mas na divisão silábica comporta-se de maneira diferente. Por outro lado, há excepções, e a grafia nem sempre indica claramente a pronúncia das palavras: é o caso de delação, que, em português europeu, tem um a aberto em sílaba não acentuada.

2. Ainda sobre o mesmo tema, as Notícias fazem eco da expectativa criada no Brasil pela futura aplicação do novo acordo ortográfico.


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1. Neste dia as dúvidas centram-se nos problemas de denominação. Qual é o nome do objecto que serve de suporte a um livro? Estante. Como se designa a pessoa que dirige uma petição? Peticionário. O que é a crenoterapia? É um tratamento com águas minerais. A tradução e a adaptação de termos ingleses permanecem igualmente como tópico comum a boa parte das nossas respostas; saiba, por exemplo, por que razão decision support pode ser «apoio a decisões».

2. No Pelourinho, Maria Regina Rocha surpreende-se com o abuso de anglicismos na televisão e regressa aos nomes deadjectivais terminados em -iedade. Nas Diversidades, divulga-se um texto sobre a blogosfera, em mirandês (língua da região de Miranda do Douro, no Nordeste de Portugal). Nas Notícias, dá-se conta das críticas de Avelino Coelho à situação da língua portuguesa em Timor.

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1. Deixamos em linha a resposta n.º 21 000, Fraseologias com levar e trazer. Este número traduz bem o interesse que o Ciberdúvidas desperta entre quem se preocupa com os diferentes aspectos do funcionamento do português. É assim que neste dia abordamos, por exemplo, as classes de palavras, a propósito de que e se; a ortografia, a respeito de gastrorresistente; a etimologia, em relação ao adjectivo jocoso; e o aportuguesamento de anglicismos.

2. Há mais nesta actualização. Nas Lusofonias, divulgamos uma crítica de Nuno Crato ao abuso das aspas. No Pelourinho, Ana Martins comenta alguns maus exemplos de títulos nos jornais. Na Montra de Livros, apresenta-se Semântica, da autoria das linguistas Ana Cristina Macário Lopes e Graça Rio-Torto.

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1. É interessante ver como uma língua reflecte mudanças dos modos de vida à escala global. Veja-se a tendência (inelutável?) de usar palavras importadas (fanzine), ou o fascínio pelas siglas (ADSL, LSD), no esforço de acelerar o tempo do dizer — tal como nos esforçamos para acelerar o ritmo do fazer. Há também novas necessidades ao nível gráfico: com a expansão económica da China é hoje necessário saber como pôr palavras do mandarim em alfabeto latino.

Estas são apenas algumas questões das 18 colocadas neste dia em linha.

 

2. Chamamos a atenção, em Notícias, para a realização do Festival Criar Língua Portuguesa, em Ribeirão Preto — São Paulo. Deixamos aí também referência às declarações do Presidente da República português sobre o Ensino da Língua Portuguesa no Estrangeiro. Disponibilizamos, na rubrica Antologia, um novo poema de Alexandre O´Neill. Em Lusofonias/O Nosso Idioma publicamos uma reflexão sobre as formas femininas das profissões. Ainda nesta rubrica, divulgamos dois artigos de Augusto Soares da Silva sobre o léxico do futebol e do vestuário, considerando as variedades do português europeu e do português do Brasil. Finalmente, há a relevar o texto/comunicação de Mia Couto, que explica magnificamente como comungar de uma língua é partilhar maneiras de configurar o mundo.

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1. Será que podemos dizer:

«Lhe quero bem»?

«Junto com ele»?

«Qual maná vindo do céu»?

«Este azeite é acérrimo»?

2. Lembramos que, no que toca à atestação de formas de palavras (saber se uma dada palavra existe, como é que ela se escreve, como é que se flexiona, etc.), há muitas dúvidas que podem ser esclarecidas através de uma breve consulta da MorDebe ou do Dicionário de Topónimos e Gentílicos — dois recursos do ILTEC.

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1. O facto de a língua permitir construções frásicas variáveis não quer dizer que tais variações sejam aleatórias. Veja-se o que se diz sobre a regência de fruir; sobre a alternância a que/com que; sobre o uso opcional da vírgula antes da conjunção porque; ou sobre a equivalência presente do conjuntivofuturo do conjuntivo.

2. Reproduzimos, no Pelourinho, uma nota sobre a confusão entre alcofa e alcova. Em Lusofonias/O Nosso Idioma, reportamos um pouco da história da Academia Brasileira de Letras. Em Notícias, damos a conhecer o projecto de estudos do português antigo a partir de São Paulo — Brasil. A secção Controvérsias é também actualizada, com um enfoque sobre o tratamento da gramática no Exame de Português de 12.º ano, em Portugal.

 

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1. Dominam a edição deste dia os temas da sintaxe: não apenas a identificação de funções sintácticas, mas também o reconhecimento do esquema de complementos do verbo pagar, assim como a posição sintáctica, forma e função dos pronomes, entre outros tópicos.

2. Na rubrica Pelourinho, assinala-se um erro de concordância muito comum: colocar o verbo no singular quando o sujeito é uma expressão nominal do tipo «96% dos estudantes». Em Ensino, apresenta-se uma reflexão sobre as vantagens do ensino do Latim na aprendizagem do português.

3. Na secção Controvérsias divulgamos um texto de Francisco José Viegas, em que conteúdo e forma se combinam de maneira surpreendente.

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1. Neste dia, dominam as perguntas sobre a forma das palavras — designadamente, a formação de género e o valor do sufixo -ando(a) —, bem como as que suscitam esclarecimentos sobre as orações conjuncionais/não conjuncionais. A semântica também marca presença, com o tratamento dos diferentes valores modais do auxiliar ter.

2. Temas revisitados noutras secções desta actualização:

— a instabilidade formal do neologismo flexigurança/flexissegurança;
— os diferentes erros que se deixam passar na edição de um diário e de um semanário;
— o caso de um estrangeirismo desnecessário e escrito erradamente.

 

3. Em relevo está a questão da correcção dos erros ortográficos em exames nacionais (Portugal), desencadeada pela divulgação da matriz destes exames.

 

 

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1. Porque a dimensão social de uma língua requer normas, são muitas as perguntas que neste dia visam identificar os usos mais corre(c)tos; são disso exemplo:

— Qual é melhor, «jornal com outro porte» ou «jornal de outro porte»?

— A forma brasileira mídia é aceite pela norma de Portugal?

— Pode-se usar o tempo verbal presente pelo futuro?

— É «duelo com» ou «duelo contra»?

Enganador é uma palavra bem formada. E "enganatório"?

2. Nesta a(c)tualização, realçamos, além das Notícias:

— o Pelourinho, em que Maria Regina Rocha distingue imputabilidade de inimputabilidade e porque de por que;

— as Lusofonias/O nosso idioma, que divulgam uma reflexão de Arnaldo Niskier sobre o futuro do léxico e da norma do português;

— o Correio, com o humor de um consulente a pedir mais cuidado com a expressão «à última hora».