Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberduvidas da Língua Portuguesa

1. É interessante ver como uma língua reflecte mudanças dos modos de vida à escala global. Veja-se a tendência (inelutável?) de usar palavras importadas (fanzine), ou o fascínio pelas siglas (ADSL, LSD), no esforço de acelerar o tempo do dizer — tal como nos esforçamos para acelerar o ritmo do fazer. Há também novas necessidades ao nível gráfico: com a expansão económica da China é hoje necessário saber como pôr palavras do mandarim em alfabeto latino.

Estas são apenas algumas questões das 18 colocadas neste dia em linha.

 

2. Chamamos a atenção, em Notícias, para a realização do Festival Criar Língua Portuguesa, em Ribeirão Preto — São Paulo. Deixamos aí também referência às declarações do Presidente da República português sobre o Ensino da Língua Portuguesa no Estrangeiro. Disponibilizamos, na rubrica Antologia, um novo poema de Alexandre O´Neill. Em Lusofonias/O Nosso Idioma publicamos uma reflexão sobre as formas femininas das profissões. Ainda nesta rubrica, divulgamos dois artigos de Augusto Soares da Silva sobre o léxico do futebol e do vestuário, considerando as variedades do português europeu e do português do Brasil. Finalmente, há a relevar o texto/comunicação de Mia Couto, que explica magnificamente como comungar de uma língua é partilhar maneiras de configurar o mundo.

Por Ciberduvidas da Língua Portuguesa

1. Será que podemos dizer:

«Lhe quero bem»?

«Junto com ele»?

«Qual maná vindo do céu»?

«Este azeite é acérrimo»?

2. Lembramos que, no que toca à atestação de formas de palavras (saber se uma dada palavra existe, como é que ela se escreve, como é que se flexiona, etc.), há muitas dúvidas que podem ser esclarecidas através de uma breve consulta da MorDebe ou do Dicionário de Topónimos e Gentílicos — dois recursos do ILTEC.

Por Ciberduvidas da Língua Portuguesa

1. O facto de a língua permitir construções frásicas variáveis não quer dizer que tais variações sejam aleatórias. Veja-se o que se diz sobre a regência de fruir; sobre a alternância a que/com que; sobre o uso opcional da vírgula antes da conjunção porque; ou sobre a equivalência presente do conjuntivofuturo do conjuntivo.

2. Reproduzimos, no Pelourinho, uma nota sobre a confusão entre alcofa e alcova. Em Lusofonias/O Nosso Idioma, reportamos um pouco da história da Academia Brasileira de Letras. Em Notícias, damos a conhecer o projecto de estudos do português antigo a partir de São Paulo — Brasil. A secção Controvérsias é também actualizada, com um enfoque sobre o tratamento da gramática no Exame de Português de 12.º ano, em Portugal.

 

Por Ciberduvidas da Língua Portuguesa

1. Dominam a edição deste dia os temas da sintaxe: não apenas a identificação de funções sintácticas, mas também o reconhecimento do esquema de complementos do verbo pagar, assim como a posição sintáctica, forma e função dos pronomes, entre outros tópicos.

2. Na rubrica Pelourinho, assinala-se um erro de concordância muito comum: colocar o verbo no singular quando o sujeito é uma expressão nominal do tipo «96% dos estudantes». Em Ensino, apresenta-se uma reflexão sobre as vantagens do ensino do Latim na aprendizagem do português.

3. Na secção Controvérsias divulgamos um texto de Francisco José Viegas, em que conteúdo e forma se combinam de maneira surpreendente.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Neste dia, dominam as perguntas sobre a forma das palavras — designadamente, a formação de género e o valor do sufixo -ando(a) —, bem como as que suscitam esclarecimentos sobre as orações conjuncionais/não conjuncionais. A semântica também marca presença, com o tratamento dos diferentes valores modais do auxiliar ter.

2. Temas revisitados noutras secções desta actualização:

— a instabilidade formal do neologismo flexigurança/flexissegurança;
— os diferentes erros que se deixam passar na edição de um diário e de um semanário;
— o caso de um estrangeirismo desnecessário e escrito erradamente.

 

3. Em relevo está a questão da correcção dos erros ortográficos em exames nacionais (Portugal), desencadeada pela divulgação da matriz destes exames.

 

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Porque a dimensão social de uma língua requer normas, são muitas as perguntas que neste dia visam identificar os usos mais corre(c)tos; são disso exemplo:

— Qual é melhor, «jornal com outro porte» ou «jornal de outro porte»?

— A forma brasileira mídia é aceite pela norma de Portugal?

— Pode-se usar o tempo verbal presente pelo futuro?

— É «duelo com» ou «duelo contra»?

Enganador é uma palavra bem formada. E "enganatório"?

2. Nesta a(c)tualização, realçamos, além das Notícias:

— o Pelourinho, em que Maria Regina Rocha distingue imputabilidade de inimputabilidade e porque de por que;

— as Lusofonias/O nosso idioma, que divulgam uma reflexão de Arnaldo Niskier sobre o futuro do léxico e da norma do português;

— o Correio, com o humor de um consulente a pedir mais cuidado com a expressão «à última hora».

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Temos em linha várias perguntas sobre palavras: existe o verbo igualizar? que significa fungível? qual a pronúncia de predatório? Mas a sintaxe tem também lugar nesta a(c)tualização: se «mais do que um» for sujeito, como se faz a concordância? o verbo sentir-se pode usar-se com predicativo?

2. No Pelourinho, Maria Regina Rocha recorda que o verbo haver só se emprega no singular quando significa «existir» e frisa que na pronúncia de fratricida tem se fazer ouvir o r da antepenúltima sílaba.


Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Como 13 de Junho é o feriado de Santo António, em Lisboa, só teremos nova actualização na próxima quinta-feira, 14 de Junho.

 

2. Entretanto, voltamos à sintaxe para explicar as funções sintácticas. Retomamos a etimologia de substantivos próprios e comuns. Regressamos à organização do significado das palavras e às relações entre elas.

3. No Pelourinho, Maria Regina Rocha revisita a construção com se apassivante.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Neste dia, dá-se relevo a dúvidas sobre a atestação, o sentido e a boa formação de certos usos e palavras. Pergunta-se, por exemplo, se existem o adjectivo estalecido e o verbo desparelhar; se os jornalistas empregam adequadamente o termo desertificação; se «apagão aéreo» é alguma figura de estilo; e se a expressão «deve e haver» está bem construída.

2. Uma chamada da atenção para uma nova recensão na Montra de Livros, relativa ao muito útil volume Uso do Hífen, publicado no Brasil no ano passado.

3. Nas Notícias damos conta de uma entrevista com Margarita Correia sobre uma experiência pedagógica em São Tomé e Príncipe. No Pelourinho, Ana Martins avalia a expressão «à seria», e Maria Regina Rocha mostra como os anglicismos impedem a criatividade em português. Igualmente sobre anglicismos, divulgamos nas Lusofonias mais um texto do provedor do leitor do jornal Público. Por último, no Correio, fala-se de erros gramaticais em manuais escolares.

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Não há dúvida de que a aquisição de uma língua surge, em geral, associada à utilização correcta de palavras. Na actualização deste dia, o léxico volta a ter lugar proeminente:

— diz-se politólogo ou politicólogo?

medrincas é uma forma alternativa para medricas?

— a palavra sílabo existe?

— em que contextos é usada a palavra subscrita?

2. Em Antologia, apresentamos mais um texto do escritor angolano Manuel Rui. Na secção Pelourinho, assinalamos dois erros de língua dados na imprensa. Em Lusofonias, divulgamos um artigo sobre gramaticalização, publicado na revista em linha brasileira Língua Portuguesa.

3. Está já disponível um conjunto de materiais resultantes dos trabalhos desenvolvidos na Conferência Internacional sobre o Ensino do Português, uma iniciativa da DGIDC (ver Notícias).