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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. O facto de o português integrar o sistema de ensino nos países de acolhimento de comunidades lusófonas faz com que esta língua deixe de ser tratada como língua materna? Pelo menos é esta a interpretação possível do que foi reportado das declarações de Ana Paula Laborinho.

Em contrapartida, na Venezuela, a Universidade de Carabobo (UC) e o Instituto Camões (IC) assinaram um acordo de cooperação que prevê a realização de actividades conjuntas para promover e apoiar a cooperação intelectual e científica, a investigação e o ensino da língua portuguesa.

2. Erros ortográficos grosseiros são prática corrente em estudantes universitários. O Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um levantamento de dados, revelando que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo núcleo passaram no teste de português em 2009. Era importante saber também, neste âmbito, os estado de coisas em Portugal.

3. Uma coisa à séria é mais a sério do que se fosse a sério? O que leva os falantes a aderirem em massa a um modismo, tolerável, para uns, irritante, para outros?

4. O Acordo Ortográfico entrou em vigor há um ano, e a adaptação às mudanças está a decorrer serenamente, no Brasil.

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O Ciberdúvidas da Língua Portuguesa faz, neste dia, 13 anos de existência.

Fulcrais, neste percurso, foram os apoios dos CTT – Correios de Portugal, da Fundação Vodafone, do Ministério da Educação português e da Universidade Lusófona, patrocinadores deste projecto, aos quais queremos reafirmar o nosso profundo agradecimento.

Uma palavra de agradecimento vai também para os nossos consultores. Todos eles contribuíram para o volume de trabalho desenvolvido: 27 300 respostas, a que se juntam 2160 textos de divulgação sobre língua e linguística em diferentes domínios.

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As primeiras obras de língua portuguesa lançadas pela Amazon para serem descarregadas no e-reader Kindle são do autor brasileiro Paulo Coelho. Nada mais, nada menos do que 17 livros do escritor. A compra e o descarregamento estão disponíveis em mais de 100 países.

 

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«O que me interessa, e me preocupa, de facto, é saber como esta reforma ortográfica vai ser (bem) aplicada em Portugal e nos demais países de língua portuguesa», diz José Mário Costa no Público de 12 de Janeiro. Há previsão de algumas respostas: está a ser ultimado o lançamento, para 1 de Fevereiro, de um conversor ortográfico e de um verificador para Word e Outlook para o português europeu. A utilização destas ferramentas é gratuita. As garantias de fiabilidade são dadas pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional.

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A edição do Expresso de 9 de Janeiro apresenta um trabalho interessante sobre a dificuldade de elaboração de inventários lexicográficos nos dias que correm. Como saber se um neologismo vai vingar na língua? Há-os previsivelmente efémeros, mas o que irá acontecer a palavras como pluriemprego, sobreendividamento, guetizar, por exemplo? Estas palavras já vão constar do dicionário 2011 da Porto Editora. Será que, mais tarde, serão formas a suprimir do dicionário?

«Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo», diz a máxima de Wittgenstein. No caso específico destas novas palavras, o limite transforma-se num cerco de um país a viver uma grave crise social e económica.

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De 22 de Fevereiro até 30 de Abril estão abertas as inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa subordinada ao tema Escrevendo o Futuro. Este é um evento promovido pelo Ministério de Educação do Brasil e pela Fundação Itaú Social e visa alunos da educação básica das escolas públicas. Participarão nas actividades da olimpíada 6 milhões de alunos, número correspondente a 145 mil escolas. O lançamento oficial será em 2 de Março, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

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Podia o Acordo ser menos ambivalente? Podia. Há possibilidade de recuo face à activação do Acordo em Portugal? Não há. É neste beco sem saída que estamos. Vale a pena continuar a esgrimir argumentos pró e contra Acordo? Vale, nem que seja para saber como se chegou até aqui. Por isso, neste dia, relevamos o artigo de Francisco Miguel Valada, no Público, e a resposta de D´Silvas Filho a um consulente.

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Quem nunca usou a sequência de caracteres LOL (lots of laugh), SOL (sooner or later), ASAP (as soon as possible), x-mas (Christmas) ou pf (por favor), bjs (beijos), bgd (obrigada), nos seus e-mails ou SMS, que atire a primeira pedra.

Junte-se a este facto a tendência de cada vez mais falantes comuns usarem termos do tecnolecto da informática, a que vem somar-se o fascínio pelos anglicismos. E há ainda os smilies e afins, como :----) para chamar alguém de mentiroso ou :-@ para fazer ver que aquilo que se está a escrever é dito a gritar.

A codificação é mutante e cada vez mais complexa, apresentando matizes curiosos, como aquele que nos é descrito neste artigo de Miguel Esteves Cardoso.

Será que a língua, como a conhecemos, vai ser afectada, na sua forma escrita, por esta deriva?

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Em França, os estudantes de Italiano são quase 300 mil; os de Espanhol, 3 milhões, e os de Português, apenas 30 mil. É uma constatação, entre outras possíveis. Esta, em particular, foi feita por Sanches Ruivo, responsável pela Cap Magellan, a primeira associação de luso-descendentes criada na Europa.

Os efeitos desta situação giram sozinhos no carrossel da inércia: a falta de visibilidade da língua e da cultura dos emigrantes acarreta dificuldades na integração no país de acolhimento; a falta de integração impede a mobilidade social; o acantonamento social é propício ao abandono escolar das segundas e das terceiras gerações de emigrantes.

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A incorporação de alunos estrangeiros nas escolas é uma realidade recente a que o sistema de ensino português tem de dar resposta. Essa resposta depende das estruturas institucionais, e, por sua vez, estas dependem do desenvolvimento dos estudos em Linguística Aplicada, Psicologia e Didáctica.

Porém, neste dia, queremos divulgar, não os congressos, os mestrados ou as edições recentes na área, mas as acções do dia-a-dia, desenvolvidas no microcosmos de cada escola. Há pouco tempo elas passavam despercebias; hoje elas passam quase despercebidas. A (grande) diferença está na facilidade actual de edição em linha do trabalho desenvolvido.

Trazemos três exemplos: