Português: o fim de uma língua de herança?
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Português: o fim de uma língua de herança?
Temos já aqui reportado as várias notícias que nos últimos dois meses vieram a público sobre a redução drástica do número de professores a lecionar na Europa no ensino não superior. Continuaremos a fazê-lo:Emigrantes ameaçam cortar remessasAlemanha: Comunidade lança «Movimento para defesa do ensino do português»Comunidades: Ensino do português no estrangeiro precisa de «soluções conjuntas» – presidente do Instituto CamõesComunidades: Coletivo para a Defesa o Ensino do Português provoca incidente na Gulbenkian em Paris...
A novilíngua da imprensa
Merece pleno destaque, nesta atualização, a crónica do jornalista brasileiro Romildo Guerrante sobre os efémeros chavões, bengalas, tiques de linguagem, modismos e solecismos nas páginas dos jornais. Não é uma simples avaliação de sensibilidade e bom gosto, mas um aviso de que assim se faz definhar o poder expressivo do discurso: «Tudo agora é “por conta de”, que significa apenas a responsabilidade pelas despesas num bar. Mas ficou assim: o trânsito tá ruim? É por conta de um acidente. O hospital fechou? Foi por conta da...
Novos dispositivos, novas leituras
Houve alguém que disse que, no futuro, o livro impresso estaria para a leitura como a vela está para a produção de luz: um adorno, uma curiosidade. Será essa a tendência, pelo menos a julgar pelas conclusões desta reportagem sobre o impacto do iPad numa turma de terceira classe em Nova Jérsia (EUA). Por arrasto, preveem-se modificações no modo de ler e no modo de falar da leitura, povoado de e-books, gadgets, downloads, plugins e afins....
Generala ou o fim da comunhão de géneros
Já aqui reportámos, por diversas vezes, a questão da alternância, na determinação de género, de nomes designativos de cargos institucionais, como soldada, presidenta, generala e quejandos. A matéria é relevante apenas a partir do momento em que a lexicografia lhe passa a dar atenção. E, por isso, também aqui, lhe voltamos a dar destaque....
Receios do fim do ensino do português no estrangeiro
Há sinais fortes de que o Governo português vai deixar de apoiar o ensino do português na Europa. Os receios aglomeram-se:No Reino Unido teme-se pelo fim do ensinoProfessores e pais preocupados na AlemanhaColetivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro quer reunião com Paulo Portas...
Guerra e Paz em direto, do russo
Muita da literatura russa que lemos em português é traduzida de uma língua intermediária e não do russo diretamente. O facto de uma diminuta minoria de falantes do português ser também falante de russo amortece previsíveis desajustes da intenção comunicativa do texto original. Daí que seja de sublinhar a tradução direta para o português da obra de Tolstói pelo brasileiro Rubens Figueiredo.Cabe acrescentar o trabalho, para editoras portuguesas, de Nina Guerra e Filipe Guerra, na tradução de obras de Tolstói e de Tchékhov e...
Professores de português na França, Suíça, Espanha e InglaterraO regresso a casa
O Instituto Camões já notificou os 49 professores, 20 em França, 20 na Suíça e nove em Espanha, de que decidiu «dar por findas (...) a partir de 31 de dezembro» as respetivas comissões de serviço».Por seu lado, a Federação Nacional da Educação e o Sindicato dos Professores das Comunidades Lusíadas elaboraram um abaixo-assinado que pretende «alertar para as fortíssimas reduções anunciadas na actual rede horária de Ensino Português no Estrangeiro, que deixam prever uma insuficiente oferta que atinge valores...
Portugal «não tem nem nunca teve uma política de língua estruturada» (declarações do professor universitário Carlos Reis)
A anunciada ação de redução da rede de ensino do português na Europa e a reação do professor Carlos Reis, que liderou, em 2008, o estudo sobre a internacionalização do português, merecem destaque neste espaço. «Os sucessivos governos têm feito da política de língua uma retórica vazia de sentido, resultante inevitável da falta de cultura, da falta de responsabilidade e do mais puro oportunismo político: enche-se a boca com os "mais de 200 milhões de falantes" e não se passa daí.» Fala quem sabe.Entretanto, as ações simbólicas...
i9! = inove!: como é que estas inovações modificam o nosso cérebro?
A utilização de abreviaturas e símbolos nas mensagens de texto enviadas por telemóvel ou Internet pode alterar os padrões cognitivos de processar informação. É esta a hipótese de base colocada pelo neuropsicólogo neozelandês Michael Corballis. A Origem da Linguagem é o encontro promovido pelo Instituto de Ciências da Saúde que acolherá esta e outras participações....
