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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. O Ciberdúvidas da Língua Portuguesa coloca em linha, desde esta data, dois novos espaços na Internet de apoio ao ensino e à aprendizagem do português para alunos do ensino secundário e para estrangeiros: a Ciberescola da Língua Portuguesa e os Cibercursos da Língua Portuguesa.

Ciberescola da Língua Portuguesa tem duas vertentes, a componente de língua materna e a componente de língua não materna/estrangeira. Os alunos nativos integrados no sistema de ensino português (do 5.º ao 12.º ano) ou os aprendentes de português língua estrangeira (do nível A1 ao C2), em Portugal ou em qualquer parte do mundo, podem realizar autonomamente, mas também em sala de aula, os exercícios interativos propostos (cerca de 1000 no total, até ao momento). Sendo interativos, os exercícios dão acesso automático aos resultados: deteção das respostas certas e erradas, pontuação, soluções e registo de pontuações. Os exercícios de português língua materna respeitam os programas de português em vigor em Portugal, e os exercícios de português língua não materna observam os descritores constantes no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.

Em Cibercursos da Língua Portuguesa disponibilizam-se recursos didáticos para professores e cursos em linha de Português Língua Estrangeira. Especialmente dirigidos para públicos anglo-saxónicos, contam com o patrocínio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

Todos os exercícios são originais, produzidos e geridos por professores e investigadores em linguística, literatura e ensino de língua. São visadas, equilibradamente, as competências da gramática, leitura, escrita, oralidade e vocabulário. Nesta medida, a plataforma constitui-se como um projeto inovador no universo de oferta de ensino do português via Internet.

Ambas as plataformas, inovadoras no universo de oferta de ensino do português via Internet, dispensam a instalação de qualquer software adicional para o seu acesso, gratuito e universal. Outras referências aqui, aqui e aqui.

2. Ficam entretanto em linha sete novas respostas e o registo desta crónica do jornalista Ferreira Fernandes sobre a «pública ignorância» de quem, nos media portugueses, ainda escorrega no billion americano (A comitiva em forma de exagero, Diário de Notícias, de 28/10/2011).

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Por vezes, o falante comum usa termos em inglês simplesmente porque não existe forma traduzida consagrada: repare-se, a expressão underreaction cabe na tradução «reagir passivamente»?

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Já trouxemos aqui, para breve reflexão, a ponderação sobre o que se perde quando se abdica do ensino oficial continuado de mais do que uma língua estrangeira. Trazemos agora um exemplo: Mikhail Gorbachev participou recentemente numa entrevista pública, no Auditório Lyndon B. Johnson, no Texas, com recurso a intérprete. Se o tivesse feito em inglês, não era a mesma coisa, era melhor. Não se trata de minorar o prestígio do locutor, prestigiado universalmente; é antes uma questão de comunicação, mesmo: «Apesar de, de uma maneira geral, a mensagem e as ideias terem sido transmitidas à audiência, alguns pormenores foram inevitavelmente deixados de fora ou distorcidos. Quando um discurso é traduzido, há muita coisa que se perde na tradução e que passa despercebida» (tradução livre do artigo Second language undervalued as professional asset).

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O que significa "bestagem", "oxente" ou "ficar de butuca"? Neste artigo, estas e outras expressões são dadas como propriedades lexicais do falar da região da Baía. O objetivo central do artigo é alertar para a necessidade do recurso ao registo formal em situação de entrevista a candidatos a um emprego. Porém, o mais interessante é aquilo que o artigo pressupõe: a existência de uma panorâmica sociolinguística do português rural e popular falado nos vários estados do Brasil.

Deixamos aqui um breve apanhado de alguns estudos de relevo nesta área:

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Apesar dos numerosos projetos e ações da União Europeia para promover o multilinguismo no ensino não superior, Portugal, o país europeu com menos poliglotas, pondera o fim do caráter obrigatório de uma segunda língua estrangeira nas escolas públicas. Assim sendo, a palavra multilinguismo é tão vã quanto a frase «fazer da crise uma janela de oportunidade» é irritante.

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Não é totalmente novo, mas traz sempre matizes novos: o estudo sobre a relação entre a música e o desempenho verbal. Desta vez, os resultados de uma investigação, publicados num artigo da revista Behavioral, da BioMed Central, revelam como a memória de trabalho auditiva e a aptidão musical estão intimamente relacionadas com capacidade de leitura.

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E se uma empresa, pública ou privada, quisesse renomear, em inglês, alguns topónimos emblemáticos de Portugal? Dito assim, ninguém aceitaria, mas essa é uma realidade: é a PT Blue Station, vulgo Baixa-Chiado. Wilton Fonseca, no jornal i dedica-lhe uma breve reflexão.

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Há palavras que se colam ao linguajar jornalístico com tal vigor, que depois é difícil fazê-las despegar. Périplo é seguramente uma dessas palavras.

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Apesar de o consultório estar temporariamente  interrompido, as demais secções do Ciberdúvidas mantêm-se em atualização. Neste dia, aconselhamos a leitura do poema Gramática: o adjetivo, de Nuno Júdice.

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Por razões técnicas, de que pedimos desculpas, o Consultório do Ciberdúvidas fica indisponível durante a semana de 17 a 23 de outubro, regressando no dia 24.