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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

«Escola para todos», diz o lema. E, nos dias que correm, nunca se esteve tão perto de se atingir a universalidade do acesso ao ensino. No entanto, as reais consequências desse estado de coisas são parcas. Um novo lema e uma nova realidade se impõem: «Oportunidades de aprendizagens de qualidade para todos.» Como recorrentemente tem vindo a público, a situação do ensino do português, quer em Portugal quer no Brasil, revela não só que há fatores que a escola não controla, mas sobretudo demonstra que há fatores que a escola perpetua:

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Vale a pena retomar o tema do multilinguismo, atendendo a que, segundo o Eurobarómetro 243, de 2006, 58% da população portuguesa reconhece não saber falar qualquer língua estrangeira, e uma vez que estamos em face de um eventual ajustamento do currículo nacional do ensino básico em Portugal, mediante o qual a aprendizagem de uma segunda língua estrangeira pode passar a ser opcional.

Afinal, quais as vantagens para o cidadão comum de ser fluente em mais do que uma língua estrangeira? Alguns valores — caros — nos dias que correm são desencadeados por uma competência multilingue, como seja o emprego e a competitividade empresarial.

Mas também há a relevar que a «aprendizagem das línguas desenvolve a atenção, a percepção, a memória, a concentração, o pensamento teórico e o pensamento crítico, bem como a capacidade de resolver os problemas e de trabalhar em equipa» (EC, Final Report, High LevelGroup on Multilingualism, 2007, tradução livre).

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal vai fundir o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento e o Instituto Camões, dando origem ao futuro Instituto da Cooperação e da Língua.

Entretanto, o conselheiro das Comunidades Portuguesas na Bélgica diz que o ensino do português no estrangeiro «pode estar muito perto do fim», com a anunciada redução de 50 postos de professores.

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A empresa portuguesa de software e conteúdos digitais Priberam, conhecida pelo seu trabalho no processamento computacional da língua, entrou recentemente no mercado espanhol, assinando uma parceira com a empresa espanhola Imaxin.

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Mais do que uma necessidade, é um direito — a tradução de normas internacionais relevantes para que a legislação esteja ao alcance do cidadão comum. A questão levanta-se com particular acuidade em Macau, que, com um sistema jurídico bilingue, em português e em chinês, tem vindo, recentemente, a não garantir a publicação de acordos e convenções internacionais em ambos os idiomas oficiais reconhecidos pelo território.

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O Museu da Língua Portuguesa é o museu mais visitado no Brasil. O serviço nasceu de uma ideia do antropólogo Roberto Pinho, e Porto Seguro foi a localização prevista inicialmente. O artigo A verdade sobre o Museu da Língua Portuguesa, publicado no Terra Magazine, traça um pouco da história deste museu de sucesso.

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O ensino não universitário do português no estrangeiro vai sofrer grandes cortes, sobretudo no ensino paralelo, ou seja, nas aulas que são ministradas fora do horário regular dos alunos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros português, que tem a tutela desta área de ensino, pretende solucionar a procura do serviço através de contratação local e da modalidade de b-learning.

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Na atualização deste dia, chamamos a atenção para perguntas que invocam anteriores respostas, a saber:

• Quando o sujeito é realizado por dois elementos coordenados pela conjunção ou, como se faz a concordância?
A concordância com o sujeito «ou eu ou tu»
Concordância com «um ou outro»

• Quando é que as formas pronominais de complemento direto devem assumir as formas -lo( a)/ -no( a)?

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O presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, na abertura do debate sobre proteção de civis em conflitos armados, do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no dia 9 p. p., invocou argumentos fortes na defesa da promoção de defesa da língua portuguesa no mundo. Desde o início do seu primeiro mandato que Cavaco Silva se tem manifestado a favor da elevação do português a língua oficial da ONU.

Ver também: Português merece há muito o estatuto de língua oficial da ONU – Cavaco Silva.

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A Faculdade de Ciências e Letras da UNESP elaborou o primeiro Dicionário Histórico do Português do Brasil. O dicionário baseia-se em 32 358 documentos históricos (do séc. XVI ao séc. XVIII), sendo o primeiro a Carta de Pêro Vaz de Caminha. Cada verbete apresenta as alterações de grafia ao longo destes séculos e, mais interessante ainda, dá a definição à luz dos contextos patentes nos documentos-fonte.