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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

O prémio Autores 2012, promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores, foi atribuído ao magazine televisivo Cuidado com a Língua!, na categoria de programas de entretenimento, em cerimónia que decorreu, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na noite de 27 de fevereiro.

O programa, com a apresentação do ator Diogo Infante e a locução da jornalista Maria Flor Pedroso, tem a autoria do jornalista José Mário Costa e, como guionista, o jornalista João Lopes Marques, contando, como responsável dos conteúdos linguísticos, com a professora Maria Regina Rocha. A realização é de Ricardo Freitas, e a produção, da Até ao Fim do Mundo. Cuidado com a Língua! leva já sete séries de treze programas cada, emitidos nos diversos canais da televisão pública portuguesa. A 8.ª série, já em preparação, aguarda colocação na grelha da RTP 1.

 

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«Timor é uma ficção lusófona onde a língua portuguesa navega contra uma geração culturalmente integrada na Indonésia, contra a geografia, contra manipulações políticas internas e contra a sabotagem de várias agências internacionais», escrevia Pedro Rosa Mendes em 2008. Desde a adopção, por decreto, em 2002, do português como língua oficial em Timor que se sabia que a criação de estruturas de ensino da língua naquele país tinha de ser robusta, incisiva e abrangente.

Mas entre o saber e o fazer vai um passo de gigante. O facto de a Presidência de Timor-Leste ter recentemente lançado a sua página Web em inglês e tétum, excluindo o português,  é apenas um sintoma da passividade dos demais países lusófonos na promoção do português em Timor.

«A importância do português parece consensual, mas onde levará a política de ensino que está a ser seguida?», perguntava Paulo Moura em 2007. A resposta não é agora difícil de obter.

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O magazine televisivo Cuidado com a Língua! foi um dos três programas nomeados para o Autores 2012, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, em colaboração com a RTP. O programa, com a apresentação do ator Diogo Infante, a locução da jornalista Maria Flor Pedroso, tem a autoria do jornalista José Mário Costa; e, como guionista , o jornalista João Lopes Marques, a consultoria linguística da professora Maria Regina Rocha, contando com a realização de Ricardo Freitas e a produção da Até ao Fim do Mundo).  Já foram emitidas  sete séries de treze programas cada, emitidos nos diversos canais da televisão pública portuguesa. A 8.ª série, já em preparação, aguarda colocação na grelha da RTP 1.

 

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Em tempos de acesa polémica à roda da aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal, os grandes vultos da filologia da língua portuguesa — Lindley Cintra, Celso Cunha, António Houaiss, Rodrigues Lapa, Maria Helena Rocha Pereira — emergem como referência nos artigos da querela. O apelo a nomes consagrados em vários domínios (filologia, linguística, literatura, política) é evidente nos dois novos textos da rubrica Controvérsias: O Acordo 20 anos depois, de Henrique Monteiro, e Questões de Estado de direito, de Vasco Graça Moura.

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«A faculdade que tem um povo de criar uma forma verbal aos seus sentimentos e pensamentos é que melhor revela o seu poder de carácter [...]. Se a nossa alma, em seu trabalho de exteriorização verbal, se condensou em formas de som articulado, em palavras gráfica e sonicamente originais, também nas obras dos nossos escritores e artistas autênticos se nota uma instintiva compreensão da vida, em perfeito acordo com o génio da língua portuguesa.» A frase tem a assinatura do poeta e filósofo português, defensor do Saudosismo, Teixeira de Pascoaes, um dos acérrimos opositores à reforma ortográfica de 1911, num texto publicado em O Nosso Idioma.

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A Ciberescola da Língua Portuguesa, na secção Cibercursos, dará início, no próximo dia 2 de abril, ao seu primeiro curso em linha — curso de conversação para falantes não nativos do português, com duração de três meses. O curso integra atividades desenvolvidas originalmente pelo Laboratório de Sistemas de Língua Falada do INESC-ID, para além das sessões síncronas. Muito em breve, toda a informação será disponibilizada na página dos Cibercursos, na área Cursos PLE.

A lecionação dos cursos em linha da Ciberescola e a plataforma informática correspondente foram integralmente patrocinadas pela FLAD — Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

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Qual o aumentativo de escuridão? Não há processos morfológicos, mas há uma comparação emblemática que cumpre bem a função: «escuro como breu.»

Na análise das relações temporais entre eventos numa frase, qual a diferença entre ponto de perspectiva temporal e ponto de referência temporal?

Estes são apenas alguns pontos de reflexão propostos na atualização deste dia.

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É comum recebermos perguntas relativas à identificação de classes de palavras. E é natural que, neste âmbito, a distinção entre particípio e adjetivo seja uma das perguntas recorrentes. No entanto, mais importante do que acoplar uma etiqueta classificativa a uma palavra é perceber o alcance dessa classificação na interpretação do sintagma, da frase e da sequência discursiva de que a palavra faz parte.

Nesta medida, vale a pena referir o trabalho do linguista espanhol Ignacio Bosque no tratamento sintático-semântico do particípio e do adjetivo :

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Tomara que a tristeza lhe convença
Que a saudade não compensa
E a ausência não dá paz...

cantava Vinicius de Morais:

Na atualização deste dia, está de novo em destaque o uso particular do clítico lhe em alguns registos do português do Brasil:

Os falantes brasileiros e o pronome lhe

Novamente o lheísmo do português do Brasil

O uso de lhe como complemento direto