A construção que refere está correta. Encontra-se, por exemplo, atestada em autores da passagem do século XIX para o século XX, como o português Fialho de Almeida, que viveu entre 1857 e 1911 (oração gerundiva sublinhada): «Todas as umbreiras e cimos de janelas e portas, feitos d'entrançados de canastra, uma das engenhosas indústrias campestres da região, hoje perdida; móveis de pinho, sem tinta nem verniz, respeitando as formas tradicionais do escabelo e do tamborete de tripeça, com pinturas representando flores e animais, no pinho cru: à altura da cimalha, prateleiras com faianças portuguesas de Darque, Coimbra, Caldas e Lisboa [...]» (Corpus do Português).