Sobre alterações ao nível das classes de palavras
Mas — única conjunção coordenativa adversativa?
Agradeço que me esclareçam sobre a questão em epígrafe, pois tive conhecimento de que, no âmbito de uma acção de formação sobre os novos programas do ensino básico, se disse, entre outras coisas, que a TLEBS morreu e que há também outras alterações ao nível das classes de palavras, como a que enuncio, bem como, por exemplo, o facto de a conjunção mas já não se considerar um conector ou articulador.
A classificação morfossintáctica de onde, qual e que
Em que casos a palavra onde é pronome interrogativo ou advérbio interrogativo? Como distingui-los?Como explicar a um aluno estrangeiro de língua portuguesa que ora se utiliza qual/quais e que para introduzir uma pergunta: «Que livros estás a ler?»/«Quais são os teus livros preferidos?» [em francês os dois termos se traduzem por quel(s)]. Existe uma regra a que se deve obedecer para utilizar um ou o outro termo?
Verosimilmente
"Verosimilmente" é uma daquelas palavras que não encontramos nos dicionários de língua portuguesa (pelo menos nos que consultei!). Tanto quanto sei, o sufixo -mente aplica-se geralmente (ou apenas!?) a adjectivos do género feminino. No entanto, será "totalmente" incorrecto o seu uso enquanto advérbio derivado do adjectivo verosímil (que tem dois géneros, tal como total)? É claro que podemos sempre substituir "verosimilmente" pela expressão «de modo/maneira verosímil», embora por vezes não se "encaixe" nem soe bem na frase.
Desde já muito obrigado pela vossa atenção.
Sobre a palavra porém
Na nova terminologia gramatical [ensino básico e secundário em Portugal], porém passou a ser um advérbio. A minha dúvida é a seguinte: em frases como «Comi o gelado, mas não gostei» e «Comi o gelado, porém, não gostei», como explico aos alunos que «mas» é conjunção, e «porém» é advérbio (conectivo)?
Obrigada!
A classificação morfológica da palavra sobretudo
Como se classifica morfologicamente a palavra sobretudo?
Classificação sintáctica de «quando não»
No trecho «A influência africana fervendo sob a européia e dando um acre requeime à vida sexual, à alimentação, à religião; o sangue mouro ou negro correndo por uma grande população brancarana quando não predominando em regiões ainda hoje de gente escura», como é classificado sintaticamente o «quando não»?
Logo: advérbio e conjunção
Na frase «Mal entrei, vi logo na secretária o Poeta e o Gabriel», logo é um advérbio de tempo, ou é uma conjunção?
Complementos do nome e modificadores restritivos
Li as explicações que são dadas no vosso site, mas continuo a ter dificuldades em distinguir os complementos do nome dos modificadores restritivos quando são introduzidos por de. Por que razão em «a construção do edifício», «a oferta de livros» e «a estação do metro» estamos perante o complemento do nome, e em «o rapaz de barba», «o passeio de barco» e «a viagem de Lisboa ao Porto» já estamos perante o modificador restritivo? Em termos semânticos, parecem-me tão obrigatórios uns como outros.
O género da palavra apótema
Qual o género da palavra apótema?
A aplicação do termo valência
Tenho uma dúvida ainda não sanada. Em sua obra Gramática de Valências, Mário Vilela diz que o termo valência não deve ser aplicado nem aos verbos auxiliares, nem aos verbos copulativos (como ser e estar), nem aos verbos funcionais. A minha dúvida maior é com relação aos verbos copulativos e auxiliares. Por que o autor diz que a valência verbal não se estende a esses verbos? Ainda não tive uma explicação que sanasse a minha dúvida.
