Siglas e acrónimos
A tradução de acrónimos usados em ciência (onde o inglês desempenha o mesmo papel que o latim desempenhou) é um erro, pois o grande número destes leva a confusões desnecessárias; p. ex. ATP e TPA, sendo o 1.º o acrónimo para trifosfato de adenosina (adenosine triphosphate) e o 2.º para activador tecidual do plasminogénio (tissue plasminogen activator); o resultado é a troca em português de duas moléculas completamente diferentes.
O meu reparo deve-se à vossa sugestão de uso de ADN em vez de DNA, que tem sido bastante usado pela comunicação social e público em geral. Para além do que referi acima, limita a pesquisa na Internet, não permitindo encontrar as páginas com melhor informação.No entanto, LASER (em vez de ALEER) sendo também um acrónimo, parece ser bem aceite no Ciberdúvidas... E mais, numa área relativamente nova como a informática, seria o caos a tradução de acrónimos de extensões de ficheiros como "jpeg" (Joint Photographic Experts Group) ou "pdf" (Portable Document Format).
O adjectivo booleano
Como se deve escrever: "booleano", ou "booliano"? Penso que deve ser a última (de "Boole" + "-iano").
Desde já, obrigado pela resposta.
A tradução do anglicismo pack + vosso, novamente
Gostaria de saber qual a melhor tradução para substituir o anglicismo pack. Encontrei em dicionários traduções como «pacote», «fardo», etc. Por exemplo, como devo dizer para substituir pack numa frase como: «Comprei um pack de cervejas»?
Desde já, obrigado. E continuem com o vosso (ou deveria ser "seu"?) bom trabalho.
A grafia de Guidage/Guidaje (Guiné-Bissau)
A toponomia da Guiné-Bissau é fonte de grande confusão para os falantes da língua portuguesa. Já aqui em tempos levantámos a questão da grafia de Guileje/Guilege/Guiledje... Ainda recentemente participei num Simpósio Internacional de Guiledje (e não Guileje), em Bissau (1 a 7 de Março de 2008).
Há dias passou na televisão (SIC) e foi publicado num semanário (Visão) uma reportagem sobre Guidage, e a exumação e a identicação de restos mortais de militares portugueses, que lá morreram e ficaram sepultados, em Maio de 1973... Eu costumo seguir a fixação dos topónimos feita, na antiga Guiné portuguesa, pelos nossos magníficos cartógrafos militares. Mas também eles erra(va)m. Consagraram duas grafias para esta obscura povoação no Norte, na zona fronteiriça, junto ao Senegal, povoação onde havia um aquartelamento português no tempo da guerra colonial/guerra do ultramar. Guileje e Guidaje são hoje dois topónimos que fazem parte da história de ambos os países, a Guiné-Bissau e Portugal... Seria bom que nos entendêssemos sobre a sua grafia correcta...
Ver as cartas sobre Guidage/Guidaje, disponíveis em linha, a partir do meu blogue:
Luís Graça & Camaradas da Guiné
Carta da Província da Guiné, 1961
Carta de Guidaje, 1953
Parabéns pelo vosso magnífico trabalho em prol da língua portuguesa e dos falantes da língua portuguesa (tão pouco falada, infelizmente, na Guiné-Bissau).
Os colectivos e as palavras vestuário e lenha
A palavra vestuário é um nome colectivo, ou comum? E a palavra lenha?
De que
A minha questão é relativa ao uso do de que.
Estão correctas as seguintes construções?
«Ele informou-nos de que iria chegar atrasado» (ou «Ele informou-nos do seu possível atraso»);
«Ele avisou-nos de que iria sair mais tarde» (ou «Ele avisou-nos da sua saída tardia»);
«Tenho medo de que ele faça alguma insensatez...» (ou: «Tenho medo de alguma insensatez que ele venha a fazer...»).
Em suma, em que situações é correcto usar a "dupla" de que a introduzir orações subordinadas completivas?
O plural de flébil
O adjectivo flébil tem plural? Será "flébeis"?
O aumentativo de camisa
Qual o aumentativo de camisa?
Dúvidas sobre porque e por que, ainda e sempre
Penso que usamos correctamente por que quando se trata de uma pergunta, seja ela feita directa ou indirectamente (Ex.: «Por que faltaste?» ou «Ela perguntou-me por que faltei.»/«Ela perguntou-me por que motivo/razão faltei.»)
A grafia de malvisto
Como se deve escrever, «malvisto», ou «mal visto»? Em contexto, por exemplo: «O João ficou mal visto por estar embriagado no velório do avô.»
Obrigado.
