Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Alda Rocha Jornalista Carcavelos, Portugal 9K

«S. Petersburgo»: defendem esta grafia do nome da cidade?

Thaís Orosco Professora Florianópolis, Brasil 39K

Quem respeita alguém... respeita «ao máximo», ou «o máximo»?

Carlos Martínez Sánchez Tradutor e intérprete Múrcia, Espanha 6K

Gostava de saber donde vem a pronúncia plosiva do som [t] no fim de palavra que articulam muitos apresentadores da televisão e da rádio, não sei se vem duma influência do inglês ou se é feita por afectação para soarem mais chiques.

Vítor Guimarães Magistrado do Ministério Público Santa Maria da Feira, Portugal 5K

Vi escrita pela pena de insignes escritores a seguinte frase: «... estar amarrados a um modo de vida que se tornou um silício e uma frustração» [citados por Miguel Sousa Tavares, in semanário Expresso de 15-02-2104, página 9, 2.ª coluna, in fine].

Onde se escreve silício, não deverá ser cilício?

Veridiana Dattein Analista de sistemas Porto Alegre, Brasil 5K

Tenho uma dúvida sobre a  próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).»

De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado?

Desde já, agradeço a atenção.

Rui Carvalho Estudante universitário Lisboa, Portugal 9K

Em ementas de muitos restaurantes aparece erradamente a palavra "á" em detrimento da palavra à, como por exemplo no tão famoso prato amêijoas "á" Bulhão Pato. Se "á" não consta do vocabulário, porque é tão vulgarmente substituído por à?

Numa pesquisa deparei-me com uma antiga propaganda ao queijo de Azeitão, do ano de 1885, que passo a citar:

«Queijo de Azeitão. Acaba de chegar á mercearia de José Alves de Carvalho, rua dos Ourives números 46 e 48 a primeira remessa do magnífico queijo de entorna fabricado em Azeitão.»

Já em 1885 se escrevia agramaticalmente, ou antigamente a palavra "á" existiu na língua portuguesa e por essa mesma razão actualmente ainda existe quem pense que está a escrever de forma correcta?

Obrigado.

Fernando Valdez Jornalista Lisboa, Portugal 84K

Os números de zero a nove escrevem-se, por regra, por extenso. Quais são as excepções? Nomeadamente, para percentagens e para valores em divisas, escreve-se por extenso, ou o algarismo respectivo?

Muito obrigado.

Ernâni Quadros Técnico Maputo, Moçambique 6K

Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações:

– Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

– Ministério da Agricultura e do Mar

A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector?

Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»?

Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»?

Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra?

Muito obrigado pela atenção.

Nicolas Maia Estudante Curitiba, Brasil 9K

Gostaria de saber a etimologia da palavra brasileira nevasca, visto que em Portugal usa-se nevão para o mesmo fenômeno meteorológico. Me pergunto de onde vem a tal nevasca, já que, no Brasil, neve é um evento raro.

Elisa Lopes Professora Maia, Portugal 6K

Procurei a palavra politoxicómano no Dicionário Priberam, mas não existe. Quando um toxicómano é adicto a várias drogas, não é correto designá-lo politoxicómano?

Obrigada pelo esclarecimento.