«S. Petersburgo»: defendem esta grafia do nome da cidade?
Quem respeita alguém... respeita «ao máximo», ou «o máximo»?
Gostava de saber donde vem a pronúncia plosiva do som [t] no fim de palavra que articulam muitos apresentadores da televisão e da rádio, não sei se vem duma influência do inglês ou se é feita por afectação para soarem mais chiques.
Vi escrita pela pena de insignes escritores a seguinte frase: «... estar amarrados a um modo de vida que se tornou um silício e uma frustração» [citados por Miguel Sousa Tavares, in semanário Expresso de 15-02-2104, página 9, 2.ª coluna, in fine].
Onde se escreve silício, não deverá ser cilício?
Tenho uma dúvida sobre a próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).»
De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado?
Desde já, agradeço a atenção.
Em ementas de muitos restaurantes aparece erradamente a palavra "á" em detrimento da palavra à, como por exemplo no tão famoso prato amêijoas "á" Bulhão Pato. Se "á" não consta do vocabulário, porque é tão vulgarmente substituído por à?
Numa pesquisa deparei-me com uma antiga propaganda ao queijo de Azeitão, do ano de 1885, que passo a citar:
«Queijo de Azeitão. Acaba de chegar á mercearia de José Alves de Carvalho, rua dos Ourives números 46 e 48 a primeira remessa do magnífico queijo de entorna fabricado em Azeitão.»
Já em 1885 se escrevia agramaticalmente, ou antigamente a palavra "á" existiu na língua portuguesa e por essa mesma razão actualmente ainda existe quem pense que está a escrever de forma correcta?
Obrigado.
Os números de zero a nove escrevem-se, por regra, por extenso. Quais são as excepções? Nomeadamente, para percentagens e para valores em divisas, escreve-se por extenso, ou o algarismo respectivo?
Muito obrigado.
Na composição do Governo português verifico as seguintes denominações:
– Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social
– Ministério da Agricultura e do Mar
A pergunta é: qual das duas está certa considerando que na primeira não se repete a preposição de para cada sector?
Ou por outra: porque é que na primeira não aparece «Ministério da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social»?
Ou, caso contrário: porque é que na segunda não aparece «Ministério da Agricultura e Mar»?
Ou, por fim, será que as duas estão certas, ou quando se deve utilizar uma forma, ou quando se deve utilizar outra?
Muito obrigado pela atenção.
Gostaria de saber a etimologia da palavra brasileira nevasca, visto que em Portugal usa-se nevão para o mesmo fenômeno meteorológico. Me pergunto de onde vem a tal nevasca, já que, no Brasil, neve é um evento raro.
Procurei a palavra politoxicómano no Dicionário Priberam, mas não existe. Quando um toxicómano é adicto a várias drogas, não é correto designá-lo politoxicómano?
Obrigada pelo esclarecimento.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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