A razão para as palavras que o consulente apresenta terminarem em n é etimológica. Estas palavras entraram tardiamente na língua portuguesa por via erudita, daí não terem sofrido praticamente alterações. De resto, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, indicam que «em final absoluta de palavras cultas [ocorre] a articulação ápico-alveolar da consoante n» (p. 47), ou seja, a consoante nasal pronuncia-se da mesma forma como em neve ou nada.
Há uma regra a ter em consideração no que respeita à acentuação: as palavras terminadas em n são graves, e a sua acentuação deve ser marcada graficamente.