Entre as minhas obras portuguesas de trabalho neste campo, destaco:
«A Demanda da Ortografia Portuguesa», de Ivo de Castro, Inês Duarte e Isabel Leiria, e. Sá da Costa, 1987. Assuntos:
Bases da Reforma de 1911;
Bases do Acordo de 1931;
A Questão Ortográfica de 1986 (com crítica).
«Tratado da Ortografia Portuguesa» de Rebelo Gonçalves, e. Atlântida – Livraria Editora, 1947. Assunto:
Acordo de 1945 [a norma base portuguesa actual].
«Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa», e. Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1991. Assunto:
O acordo de 1990, conhecido por `Novo Acordo´ (um `novo´ já com quinze anos de gaveta...).
N.E. – Desde cedo, os jornais da época noticiaram e comentaram esta primeira iniciativa de normalização e simplificação da escrita da língua portuguesa. Por aí pode acompanhar-se a preparação de impressores e tipógrafos para receber a reforma em vigor desde 1911; por aí perpassa o terçar de armas a favor de e contra, que chegou a ser impugnado por petição coletiva; e por aí se percebe que a liça em torno do mais recente Acordo Ortográfico de 1990 é o regressar de uma velha questão do princípio do século XX, em que entraram nomes como José Correia Nobre de França, Alexandre Fontes, Henrique Brunswick e os dos filólogos Aniceto dos Reis Gonçalves Viana e Cândido de Figueiredo, que assinaram cartas em Diário de Notícias e n' O Seculo. Intitulada “A Questão Ortográfica", Gonçalves Viana, relator da Comissão Oficial da reforma ortográfica de 1911, dirigiu uma a carta Rodolf Horner e uma outra a Cândido de Figueiredo (“A reforma ortográfica").
Cf. Ortographia escripta: como se escrevia antes do Acordo Ortográfico de 1911