No português contemporâneo, a preposição acidental passante (equivalente a após ou «depois de») não é mais produtiva, de modo que entrou no grupo de construções arcaicas em qualquer frase semelhante às trazidas pelo consulente.
Em livros antigos de sintaxe (como o de Cláudio Brandão) ou de gramática histórica (como o de Said Ali), também se encontra no português antigo o uso de passante ora como adjetivo («A mulher passante por aquela rua era garbosa»), ora como locução prepositiva («passante de», que equivale a «além de» ou «mais de»; «Havia passante de cem pessoas na rua»).
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