Pode formar-se regularmente paladina, pois o radical de paladino – paladin- – não é incompatível com a adjunção do índice temático -a.
Acontece que o nome tipicamente tem sido associado a homens, de tal maneira, que os dicionários só o registam como «nome masculino» e definem-no em alusão a figuras masculinas, como acontece no dicionário de português da Infopédia:
1. HISTÓRIA cavaleiro andante; 2. HISTÓRIA cada um dos cavaleiros que acompanhavam o imperador germânico Carlos Magno (768 - 814) durante os combates e que mais se distinguiam pela sua bravura; 3. figurado homem intrépido e leal. 4. figurado defensor acérrimo.»
Na Idade Média, não terá havido, portanto, paladinas (ainda que a Joana d'Arc não seja estranha a estas figuras), mas, atendendo a que há defensores e defensoras acérrimas de uma causa, nada obsta a que não se empregue paladina.