Embora a forma mais comum dos aumentativos das palavras resulte do processo de formação que é feito sinteticamente, ou seja, mediante o emprego de sufixos aumentativos — -(z)ão [caldeirão, papelão, motorzão]. -alhão [vagalhão, grandalhão], - (z)arrão [gatarrão, canzarrão, homenzarrão], -aço [animalaço, ricaço], etc. —, não podemos deixar de lembrar que existe, também, o processo analítico, em que se junta um adjetivo que indique aumento (grande, enorme), ou aspetos relacionados com essa noção.
Assim, se optarmos pelo processo sintético, e tendo como referência o diminutivo principezinho, resulta a forma principezão1. Se optarmos por formar analiticamente o aumentativo, obteremos:
«grande príncipe»
«enorme príncipe»
1 A preferência pela formação do aumentativo com -zão (e não com -ão), a exemplo do que sucede com o diminutivo com -zinho (principezinho), deve-se ao «intuito de manter íntegra a pronúncia da palavra derivante» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2001, p. 93).