A forma «os cariocas/os portugueses somos...», embora atestada em textos de autores do século XIX, é estranha no português contemporâneo. Em espanhol, por exemplo, parece que é frequ[ü]ente ou mesmo obrigatório haver uma expressão nominal seguida do verbo na primeira pessoa do plural: «los españoles somos...». Mas o português tem hoje dificuldade em aceitar esta formulação e prefere outras, com o pronome sujeito nós, a expressão nominal e o verbo na primeira pessoa do plural: «Nós, os jovens, somos...»