No contexto entrevisto, não existe «acto de não dormir», dado que acto é «exercício da capacidade de agir ou o seu resultado», e «não dormir», nesta situação, tem mais que ver com uma incapacidade. Temos «acto de não dormir», quando alguém age no sentido de se manter acordado com a finalidade de, por exemplo, acabar um trabalho muito urgente.
Insónia quer dizer «que não consegue adormecer ou que tem dificuldade em dormir» e é a palavra usual, mas vigília também é vocábulo utilizado e provavelmente está de acordo com aquilo que pretende; trata-se de «condição de quem está desperto, acordado; vigilância». Significa ainda «estado de quem vela, permanece acordado», a exemplo de «tomavam café para melhor aguentar a v[igília]»; «estado de quem está privado de sono; insônia», como em «fatigado da v[igília], procurava um remédio para dormir».
Temos ainda o adjectivo insone («que sofre de insónias»).
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]