Se se tiver em conta que se denonimam epicenos «os nomes de animais que possuem um só género gramatical para designar um ou outro sexo» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2002, p. 196), apercebemo-nos de que há muitos casos de nomes epicenos, de que são exemplo os seguintes: a águia, a baleia, a aranha, a borboleta, a cobra, a foca, a formiga, a gaivota, a girafa, a hiena, a mosca, a onça, a pulga, a sardinha, a serpente, a tartaruga, a zebra, o besouro, o carapau, o condor, o corvo, o crocodilo, o gavião, o hipopótamo, o polvo, o pinguim, o rinoceronte, o rouxinol, o tatu, o tigre.
Apesar de tais nomes possuírem só um género, isso não significa que não se possa especificar o sexo dos animais cujo nome é epiceno. Para isso, acrescentam-se ao nome as palavras macho e fêmea: crocodilo-macho, crocodilo-fêmea.
Nota: Este tema tem sido objeto de reflexão de várias respostas em linha, de que são exemplo as seguintes: Substantivos epicenos; Substantivos epicenos, de novo; Substantivos epicenos e a marcação de género; Sobre o uso de macho e de fêmea; O género dos nomes uniformes: errata. Aconselha-se, por isso, a sua consulta.