A prática que pude observar em várias obras parece resumir-se a duas grandes tendências:
1. A legenda é constituída apenas por um nome ou uma sequência curta de palavras que descrevem uma imagem. Não há ponto final, embora seja possível encontrar dois-pontos e travessão no interior da sequência; p. ex.:
«Teatro de São João (1909) — Marques da Silva» (José-Augusto França, A Arte em Portugal no Século XIX, volume II, Lisboa, Bertrand Editora, 1990, pág. 165.)
2. Há legendas com certa extensão, constituídas por várias frases, nas quais se usa a pontuação como em qualquer outro texto; p. ex.:
«Em baixo, Costa Pinheiro, D. João III, 1966, Pintura (col. Manuel de Brito). As ondas do mar, em baixo, representadas com linhas tensas, adquirem características ornamentais.» (Rui Mário Gonçalves, A Arte Portuguesa do Século XX, Lisboa, Círculo de Leitores, 1988, pág. 22.)