Sem contexto, é difícil perceber de que palavra se trata. Se for a 3.ª pessoa do singular de um verbo, há duas possibilidades:
I. Vazar, genericamente «verter; esvaziar», pode ter duas acepções no registo familiar ou informal, segundo o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, que apresenta as seguintes atestações:
a) vazar, «beber um líquido» — «Em dez minutos, já vazou três copos.»;
b) vazar, «ir-se embora de um lugar» (sinónimo de sair) — «O melhor seria vazarmos, pois não tarda vai começar a chover.»
II. Bazar, «fugir de perseguição ou perigo; evadir-se, escapulir»
É um regionalismo angolano, com origem no quimbundo kubaza, «quebrar, sair com ímpeto» (Dicionário Houaiss). O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa indica que este verbo também se usa em Cabo Verde, em Moçambique e em São Tomé e Príncipe. Em Portugal, tanto quanto sei, é também característico da gíria juvenil e do registo calão, no sentido de «ir-se embora» ou «fugir».
Se o vocábulo não pertence à flexão de um verbo, diga-se que não se encontra registada a forma "baza", mas existe o substantivo vaza. Esta palavra, quando significa «bordado, rendado, ou outro trabalho manual vazado ou escavado», é um «derivado regressivo de vazar»; com o sentido de «a coleção das cartas jogadas por todos os jogadores em uma rodada e que é recolhida pelo ganhador da mão ("lanço completo")», é de «orig[em] contr[o]v[ersa]; Oli e Devoto dizem do esp. baza, espanhol este que Corominas tira do it[aliano] bazza, dando-lhe orig[em] duv[idosa]» (Dicionário Eletrônico Houaiss).