DÚVIDAS

Os pronomes onde, como e quanto numa oração relativa livre
Gostaria de saber se no português-padrão do Brasil os pronomes onde, como ou quanto podem ocupar a posição de sujeito ou objeto direto numa oração relativa livre. Obs.: não me refiro às subordinadas interrogativas como «Eu sei onde ele mora...» Mas uma frase do tipo «Eu visitei onde ele mora», ou então «Onde ele mora é bonito». Essas duas últimas são legítimas quanto à língua-padrão do Brasil? Ou teria de colocar-se um antecedente?
A sintaxe do substantivo paralelo
Gostaria de saber sobre a regência «paralelo para» que aparece no texto da obra O Abolicionista, de Joaquim Nabuco: «Nem a esperança, nem a dor, nem as lágrimas o são. Por isso não há paralelo algum para esse ente infeliz (o escravo), que não é uma abstração nem uma criação da fantasia dos que se compadecem dele, mas que existe em milhares e centenas de milhares de casos, cujas histórias podiam ser contadas cada uma com piores detalhes.» O Dicionário de Regência Nominal do Francisco Fernandes prevê a seguinte regência: paralelo — a/com/de/entre. Grata.
Sobre uma acepção da palavra testemunho
Gostaria de saber o que significa exatamente a palavra testemunho nos seguintes contextos: 1) «A organização por capítulos é a que consta dos testemunhos 20 (13)V e 21 (14)V por se considerar a mais completa.» 2) «Os testemunhos 20 (13)V e 21 (14)V têm, ao topo, a indicação "Melville, first tale".» 3) «Cada capítulo é precedido do pequeno resumo que consta dos testemunhos 23(5) Q-1 e 1v., pois facilita a compreensão do enredo.» É substituível simplesmente por documento, ou tem algum valor semântico específico no campo da investigação de textos literários? Obrigada.
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