Encontrei um exercício que pedia para detectar a gramaticalidade/agramaticalidade das frases:
a) «Os atletas, cuja perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
b) «Os atletas, cujas perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
Será possível explicarem-me a regra a aplicar nestes casos?
A conjunção enquanto apresenta valor semântico de tempo e de proporção, mas em alguns contextos, mesmo que façamos a substituição por outra conjunção ou locução conjuntiva correspondente a esses valores, não é possível desfazer a ambiguidade. Ex.: «Enquanto o professor escrevia, os alunos conversavam.» Como resolver então essa questão? Há um meio de desfazer a ambiguidade, ou devemos considerar as duas respostas como possíveis e corretas?
Na questão abaixo, gostaria de saber a predicação de cada um dos verbos. Na primeira oração, o verbo ficar seria intransitivo e «num alto lavado de ventos» seria adjunto adverbial de lugar?
«(Uni-Rio-RJ) Assinale a opção correta quanto à predicação atribuída ao verbo sublinhado na passagem do texto.
a) "A casa fica num alto lavado de ventos." — ligação;
b) "Aqui não há encantos." — intransitivo;
c) "... as zínias e os manjericões que levantavam um muro colorido ao pé dos estacotes." — transitivo direto e indireto;
d) "Sim, só comparo o Nordeste à Terra Santa." — intransitivo;
e) "... em torno do qual gravitam as plantas, os homens e os bichos." — intransitivo.»
Gostaria de saber como classifico a palavra extraterrestre quanto ao seu processo de formação, dado que, nas minhas pesquisas, não consegui encontrar nada que comprovasse que extra- é um prefixo. Pela lógica, diria que à base terra se acrescentou um prefixo e um sufixo. Porém, queria confirmar se esse pressuposto está correto.
Gostaria de saber o que podemos considerar como textos paraliterários.
«Ando com cãibras nos dedos. Deve ser da falta de magnésio», ou «Ando com cãibras nos dedos. Deve ser falta de magnésio»?
Estão ambas as frases correctas? Qual a diferença?
Muito obrigado.
Na frase escrita no Público online: «Para dentro do perímetro policial foram arremessadas garrafas de vidro e cartões vermelhos, que simbolizam a vontade das pessoas em mandar o Governo para a rua», lê Helena Matos (aqui) que as garrafas simbolizam a vontade das pessoas em mandar o Governo para a rua. Atendendo à posição da vírgula na frase, esta é a leitura correcta? Ou podemos admitir, como terá sido vontade do jornalista, que apenas os cartões são símbolo? Caso esteja correcta a leitura de Helena Matos, como poderia o jornalista ter evitado essa leitura usando semelhante número de palavras?
Obrigado.
Será que é correcto dizer «carne de peixe»?
Na frase «Provavelmente, vou a Lisboa», «provavelmente» constitui um modificador de frase. Se substituirmos o advérbio pela expressão «É provável que», esta desempenhará a mesma função?
Grata pela atenção.
«Perdi o bonde e a esperança, voltei pálido para casa.»
«Comprei um apartamento e, com ele, uma briga.»
Há nome para a figura acima, em que o mesmo verbo, regendo diferentes termos, assume caráter semântico diverso?
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