Gostaria de saber se é correcta a utilização da palavra «pódio» quando nos estamos a referir à cerimónia de atribuição de prémios aos vencedores de uma competição desportiva.
Obrigado pela ajuda.
Sou estudante de medicina e, desde chegado à Universidade, fui confrontado com diferente grafia e pronunciação de certas palavras compostas do grego, relativamente àquilo que tinha aprendido.
Mesmo na mesma Universidade de Coimbra, em alguns departamentos faz-se finca-pé numa forma de escrever e dizer, enquanto noutros se pretende o contrário.
Por ex: "lisosoma ou lisossoma, peroxisoma ou peroxissoma, centrosoma ou centrossoma...
Independentemento do aprovado, eventualmente, nas nomina anatómica e/ou histológica, qual será a grafia e pronunciação correcta, ou mais correcta, para estas palavras?
Já agora, no caso de o certo ser só com um "s", como se deverá pronunciar; "s" ou "z"?
Obrigado
Li num artigo sobre o futuro dos caminhos de ferro em Portugal o seguinte subtítulo: "Separação versus integração: a componente sistémica". O que significa o adjectivo "sistémico"?
Li, numa "cibernota", a pergunta colocada há tempos (em concreto, sobre a palavra "personagem"), a palavra "gênero". Trata-se de gralha, sempre possível, ou de uso voluntário da palavra com aquela acentuação?
Como é correcto dizer-se: «a vodka» ou «o vodka»?
Em relação à dúvida «hiperqueratose» ou «hiperceratose», agradeço-lhe que aprofunde a razão da resposta. Isto é como e porquê chegou a ela. Até porque não me parece simples a justificação.
a) Se dizemos queratina, queratinizado etc. e a origem grega é keratos, como se transforma o "q" em "c" só por querermos acrescentar o prefixo hiper? A mesma questão se aplica a disquinesia ou discinesia (do grego movimento - kinesis).
b) Para complicar, não compreendo como se justifica que na linguagem corrente se a palavra surge no início (p. ex. cinesiterapia, cinestésico ou cinema) é pacífica a pronúncia, geralmente lida assim, mas se surge no meio (p. ex. disquinesia) a pronúncia (se bem que já com menos unanimidade) é geralmente lida e escrita no meio médico como Q?
c) E se no meio médico é (penso eu, baseado na minha experiência pessoal) geralmente lida assim, o que impera? - A regra do uso, que dirá que se deve pronunciar Q em hiperqueratose, ou o conselho que nos deu de que se deve pronunciar C?
Parece-me que a questão major é: - Como evolui a fonia? Por exemplo os brasileiros escrevem mídia porque redescobriram o termo media (meio) através do inglês, em que se pronuncia de facto "mídia". Mas em Português, muito antes da invenção dos computadores sempre se pronunciou m"é"dia, e a utilização excessiva e injustificada de anglicismos informáticos leva a liquidar termos portugueses antes utilizados correctamente por termos incorrectos (password em vez de senha etc. etc.)
Já agora uma nota: os brasileiros conservam muitos termos portugueses arcaicos e correctos que entretanto caíram em desuso em Portugal e que são interessantíssimos: A introdução de novelas e artistas brasileiros em Portugal traz-nos algumas delícias: Por cá diz-se vou a uma entrevista ou vou fazer (ou ter)uma entrevista e ouvi há pouco tempo a expressão brasileira "vou entrever fulano".
Parabéns por um serviço tão útil para a defesa de uma língua portuguesa dinâmica mas correcta cujo uso possa ser um prazer. Obrigado desde já pelos seus esclarecimentos.
Quando (se em algum caso) é legítimo utilizar maiúscula depois de dois pontos?
Agradecia que me esclarecessem sobre o verdadeiro significado do seguinte termo, o qual constitui para mim uma clara "dúvida mística": «Ateu»
Agradecia que me esclarecessem sobre o verdadeiro significado do seguinte termo, o qual constitui para mim uma clara "dúvida mística": «Leigo religioso».
Obrigado
O nome «Taxis» (família nobre austríaca - conde «Thurn-Valsassina und Taxis», para um dos quais o pai de Mozart trabalhou, na qualidade de criado pessoal), vem de onde?
Onde se poderá buscar a sua origem... Será que também tem que ver com a ideia de taxa?
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