Não sei se estou a escrever para o endereço certo nem se me é permitido opinar acerca da controvérsia gerada pela crítica do Sr. José Mário Costa a uma tradução da empresa "Ideias & Letras" mas mesmo assim vou fazê-lo.
Tendo lido um artigo no jornal "Expresso" acerca do "caso" Ideias&Letras, fiquei curioso acerca do que havia sido escrito (que até foi notícia no "Expresso") pelo que consultei pela primeira vez o www.ciberduvidas.com (Um "site" que defende o Português não deveria ser .pt?).
Não sou, certamente, um purista da língua, nem tenho semelhante presunção, mas ao ler a resposta da colaboradora da "Ideias & Letras" surgiu-me uma dúvida de Português.
Quando na resposta " 'Assassínio cinéfilo' 4" a Sra. Paula Fidalgo, que por acaso foi a colaboradora visada, escreve "[...]onde se calunia, mente-se e ofende-se de ânimo leve." não estaria mais correcto "[...]onde se calunia, mente e ofende de ânimo leve"?
Não quero com esta pergunta dar a ideia de estar a defender a posição do Sr. que escreveu o artigo mas simplesmente tirar uma dúvida (até porque conheço uma tradutora e tenho admiração pelo seu trabalho).
Na minha opinião, é sabido que existem alguns erros nas traduções (por ex. as duas cópias do filme "Sneakers" a que tive acesso em dois clubes de vídeo distintos e que nem assinadas estavam) mas "não havia a necessidade", como diria o Diácono, de empolar este assunto com acusações "recíprocas" de analfabetismo, como foi o caso. Salvo a Dra. Edite Estrela, julgo que uns e outros vão cometendo alguns "equívocos" quiçá devido ao facto de serem humanos.
I tenhu ditu,
PS: Esperu qui esta memsagen isteja insenta de grailhas e errus. Na sua elaburassão foi utelisado um Sextium a 1Ghz, o dissiunário XPTO v.2000 que contém mais di 100 milhões di palaivras e o currector gramatical OTPX v.5000 com mais di 200 milhões di regras di bom portugueis, UAi!
O nome que foi dado a esta organização pela convenção que a criou, e na qual Portugal é parte, é "Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos" (cf. Diário do Governo nº 174, I Série, de 28.07.1961). Salvo alteração posterior, de que não tenho conhecimento, será esta a designação oficial, e não a indicada pelo vosso colaborador em resposta a uma mensagem recente na rubrica de correio.
Aguardo que me expliquem se há países com varias nações, ou se país significa a mesma coisa que nação?
Para alguns bons dicionários significa a mesma coisa!
Quando se traduz do inglês alguma expressão nova para designar novo conceito relacionado com a técnica, há a tendência para utilizar em português a palavra ou expressão literalmente mais próxima.
Contra esta tendência, quando estudei inglês o professor avisava constantemente: cuidado com os "false friends".
Estes estranhos amigos da onça, que parecia nos facilitavam o trabalho, eram uma forma simpática de designar estas palavras ou expressões que, traduzidas à letra, designam em português coisa diferente do significado original.
Por isso, quando não há cuidado com os "false friends", o resultado fica à vista: em português, alguma vez "adição" significou "vício"?
Já agora, não será mais aconselhável usar o termo réplica em vez de espelho para designar a retransmissão do Ciberdúvidas numa Intranet em Bruxelas?
Para se caracterizar a ocupação organizada de um determinado espaço, qual a expressão correcta?
Partidarizar (um assunto, um debate -- regionalização, aborto, etc. -- uma situação).
Não aparece nos dicionários (nem no vosso...). Mas a palavra é dita nos "media", principalmente pelos políticos, que contra ela se insurgem e mutuamente se acusam.
1. Gostaria de, primeiro que tudo, deixar uma sugestão. Porque não acrescentar no título das respostas o nome próprio do consulente, para facilitar a pesquisa?
2. Penso que uma das três questões que coloquei ainda está em aberto, ou então foi respondida, sob um título, que me escapou.
3. Tudo o que é bom pode melhorar.
Assim o Ciberdúvidas, além de ser um (excelente) esclarecedor disso mesmo, dúvidas, poderá também ser um local de diálogo.
Quando questionei a ausência de verbo numa frase, o motivo foi a sensação de que a escrita passa por fases (modismos) que o futuro mostrará, ou não, a sua fixação à linguagem corrente.
Claro que a liberdade literária tudo ou quase tudo permite, quando o escritor consegue transmitir a ideia de qualidade.
Vejamos então a situação no concreto.
Tomemos a seguinte construção: «(...) bebés atirados contra a parede, mulheres violadas, velhos decapitados. Em aldeias do fim do mundo, lugares obscuros, sem hotéis de cinco estrelas, nem minibar.»
Em questão a segunda frase, e mais concretamente a colocação do ponto final antes de "em aldeias".
Nem se discute a qualidade literária de quem subscreve esta frase, cujo nome não vem ao caso, mas seria necessário aquele ponto final?
Querem comentar?
Adoro visitar cada semana o seu site por ser de grande interesse para mim e considerá-lo de muita qualidade. É por isso que me doeu um pouquinho ver escrito "Orense" na resposta "Alcindo Novais". Teria sido muito mais lógico empregar "Ourense", o nome galego.
Saúdos desde a Galiza.
Gostaria de saber o verdadeiro significado de metacognição. Estou no ensino e esta palavra surgiu no meu dia-a-dia. Procurei em dicionários e enciclopédias e não consegui qualquer definição. Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações