Gostaria de saber se a palavra desordeiro, para além de ser derivada por prefixação, também é derivada por sufixação.
Quando pretendemos passar uma frase de um singular para o plural, o que mudamos? Por ex.:
«A mãe misturava água com terra.»
Obrigada.
Como se classifica, quanto ao seu processo de formação, a palavra telespectadores?
Ouvi na RTPN o seguinte (sem pausas):
«... os estragos muito elevados não estão cobertos pelo seguro»
em vez do muitíssimo mais provável:
«...os estragos, muito elevados, não estão cobertos pelo seguro.»
Quando será que os nossos noticiaristas tomam atenção às vírgulas intercalando a devida pausa?
Se existisse um «Pai Natal ecológico», poderia chamar-se «Eco Pai Natal». Mas como escrever? "Eco Pai Natal"? "Ecopai Natal"? Ou "Eco-Pai Natal"?
Obrigado.
Embora em 24/01/2002 tenha sido respondido que o plural de sacristão é sacristães e isso surja em Lindley Cintra como exemplo dessa terminação (mas sem exlusão de outra, possivelmente por não haver necessidade de dar mais exemplos), há outros autores, como os do Grupo de Linguagem Natural do INESC (Diana Santos, Anabela Barreiro, Maria de Jesus Pereira), ou o Houaiss, que admitem o plural duplo sacristãos/sacristães. Além disso, sendo um composto de cristão, que tem o plural cristãos e o feminino cristã, julgo que tem todo o sentido ser sacristãos e sacristã, embora se admita sacristães por uma certa tradição popular. Lembro, também, que, em latim, seria sacristanum, o que leva à terminação do plural -ãos, de acordo com as regras de formação do mesmo.
Depois de consultar todas as vossas respostas relativas à pontuação nas listas de enumeração, continuo com uma dúvida, que não consegui ver respondida.
Se, em vez de ter uma lista de orações simples a seguir a dois-pontos (caso em que não tenho dúvidas em utilizar a minúscula inicial e o ponto-e-vírgula final), tiver várias frases completas, por vezes até mais do que uma frase em cada ponto da enumeração, parece-me que o mais correcto, esteticamente, será utilizar a maiúscula inicial; no entanto, continuo sem saber se deverei terminar cada uma dessas frases com ponto-e-vírgula ou com ponto final.
Grata pela atenção.
Coloquei uma dúvida sobre a existência ou não da palavra "ponderância" no português falado e escrito em Portugal. Hoje recebi pedido vosso solicitando o contexto em que ela surgiu. Pois então foi assim:
A dúvida sobre a sua existência ou não surgiu no meio de uma acalorada tertúlia universitária. Subitamente a palavra surgiu e rapidamente foi contestada tendo dado início a uma acalorada discussão sobre a sua validade ou não.
Quem a proferiu inadvertidamente pretendia utilizar o termo ponderação, mas, num instinto, sai-lhe «ponderância» eventualmente por analogia com tolerância. Claro que consultámos várias fontes, incluindo a Diciopédia X, da Porto Editora, e a palavra "ponderância" não aparece. Mas consultando o Google verificamos que a palavra é utilizada no Brasil e encontrámo-la num documento da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (encontram a palavra «ponderância» na 2.ª linha do 4.º parágrafo, na página 5).
O meu objectivo ao recorrer à vossa ajuda era o de desvanecer as dúvidas que permaneceram na maioria dos intervenientes da discussão (incluindo quem a proferiu).
Pelo exposto lhes rogo que desenvolvam um esforçozinho um pouco para além da consulta de dicionários para que as nossas dúvidas desapareçam.
Grato pela atenção.
Gostaria de saber como se forma o plural de bónus e qual a regra que lhe subjaz.
Obrigada.
Quais são os plebeísmos presentes no texto que se segue?
«Os romances deste conceituado escritor têm como principal objectivo a crítica social. No entanto, é giro verificar que, nas suas obras, embora critique a imitação do estrangeiro, ele próprio está-se nas tintas para a pureza da língua e emprega bué de estrangeirismos. Na verdade, para alguns puristas da língua, isso é chato.»
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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