No texto Cuide da Sua Criança, por Cleber Benvegnú, tem uma frase em que ele diz: «O "não", para as pedagogias modernosas, virou sinônimo de castração.» Eu gostaria de saber porque foi utilizado o adjetivo "modernosas", em vez de modernas.
Antes de mais, gostaria de dar os parabéns a toda a equipa do Ciberdúvidas, pelo trabalho rigoroso que nos tem vindo a demonstrar.
A minha questão é a seguinte: na seguinte frase — «Os vinhos brancos apresentam habitualmente aromas frutados e um teor alcoolémico» —, a palavra "alcoolémico"/"alcoolémica" está correcta?
Deparei-me com o facto de não aparecer em nenhum dos dicionários que consultei, o que me instigou certas dúvidas.
Os melhores agradecimentos.
Juro que já li muito sobre o que vou falar. Inclusive suas explicações. Mas não consigo achar a verdade sobre tal questão. Seguinte: em «O bobo do João chegou», por que motivo bobo é um substantivo para a análise de Celso Cunha, e para o Bechara é um adjetivo? Não entendo m-e-s-m-o.
Ajudem-me. Abraço.
Qual é a diferença entre «estar incomodado» e «estar doente»?
Num texto que estou a rever surge-me a palavra "impreparado" com o significado de «não estar preparado para», todavia, não encontro esta palavra ou qualquer sinónimo nos dicionários que consultei. Poderão esclarecer-me?
Como escrever algo que está em condições "abaixo do óptimo"?
Será sub-óptimo, ou subóptimo? Ou será que não é nenhuma das duas palavras?
Sendo certo que, no português europeu, se utiliza a palavra registo e não registro, gostaria de saber se as palavras daí derivadas devem ou não conter o r na última sílaba. Isto é, deve falar-se em «direito registal», ou em «direito registral»? Na linguagem jurídica, os autores europeus utilizam ambas as formas. Qual deve considerar-se mais correcta?
Gostaria, para começar, de felicitar os consultores do Ciberdúvidas pelo serviço prestado à língua portuguesa.
A minha dúvida é relativa aos adjectivos, mais propriamente à subclasse de adjectivos relacionais. De acordo com a definição do Dicionário Terminológico, o adjectivo relacional é um «adjectivo que deriva de uma base nominal e que, tipicamente, instancia uma relação de agente ou posse relativamente ao nome. Estes adjectivos não ocorrem em posição pré[-]nominal nem variam em grau». Os exemplos dados são:
— em «a invasão americana» ou «amor maternal», os adjectivos americana e maternal são relacionais.
Na prática, a identificação destes adjectivos suscita-me algumas dúvidas. Ao elaborar alguns conteúdos gramaticais para aulas do 3.º ciclo do ensino básico juntamente com uma colega, percebi que eu e ela não entendemos a definição da mesma forma. Ao elaborar um exercício, a minha colega apresentou-me uma lista de adjectivos que ela considerava relacionais. No entanto, eu não entendo as coisas dessa forma. Eis a lista:
caótico (ex.: desfecho caótico)
angelical (ex.: olhar angelical)
leonino (ex.: clube leonino)
capilar (ex.: tratamento capilar)
incolor (ex.: líquido incolor)
escalabitano (ex.: agricultor escalabitano)
juvenil (ex.: revolta juvenil)
onírico (ex.: estado onírico)
bracarense (ex.: professor bracarense)
campestre (ex.: flor campestre)
outonal (ex.: paisagem outonal)
indiano (ex.: prato indiano)
romano (ex.: tratado romano)
octogonal (ex.: figura octogonal)
Acrescentei alguns exemplos para que melhor se possa compreender o uso de cada um dos adjectivos.
Na minha opinião, e tendo em conta a leitura que fiz da definição apresentada no Dicionário Terminológico (DT), os adjectivos relacionais que constam desta listagem são:
angelical (ex.: olhar angelical)
capilar (ex.: tratamento capilar)
juvenil (ex.: revolta juvenil)
campestre (ex.: flor campestre)
outonal (ex.: paisagem outonal)
A minha maior dúvida refere-se aos adjectivos de origem, pois parece-me que estes podem também ser adjectivos relacionais (é certo que um dos exemplos dados no DT é «invasão americana», mas os adjectivos bracarense ou escalabitano têm significado diferente, pois americana tem um papel de agente relativamente ao nome invasão, daí a minha dúvida).
Considero os restantes adjectivos qualificativos, pois embora nem todos sejam graduáveis, não me parece que seja este um critério forte o suficiente para fazer distinção entre qualificativos e relacionais.
Agradeço, pois, uma ajuda (célere) da vossa parte para que eu e a minha colega possamos sair deste impasse.
Gostaria de saber como fica o adjectivo vadio no grau superlativo absoluto sintético.
Qual o plural, em português, do anglicismo gay: "gay" ou "gays"? Em inglês, gay, como adjectivo, é sempre singular. E em português? Exemplo: «As associações gays/gay existem há vários anos.»
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