Como se lê a palavra "freeport"?
Como devo escrever: «sector de florestas e de uso de terras», ou «sector das florestas e de uso de terra» [florestas e uso de terra (ou solo) é uma classificação "sectorial" habitualmente utilizada em questões ligadas com o Protocolo de Quioto e controlo de gases com efeito de estufa]?
Estou lendo o romance de Eça de Queirós O Primo Basílio e gostaria de saber o significado das palavras estanqueira e inculcadeira. Procurei em dicionários brasileiros e não encontrei.
Desde já agradeço a atenção.
Como os senhores avaliam o acordo quanto à dupla grafia de palavras como, por exemplo, puré, purê, adoção, por empréstimo, do francês purée? Parece-me que o que ampara a existência da dupla grafia é o respeito à fala regional, diatópica.
No caso do Brasil, que no seu regionalismo linguístico registra, também, em dicionário, a palavra pirê, sob provável cruzamento com pirão, do tupi, como lidaríamos com uma tripla grafia em sala de aula ou em formação de professores da língua portuguesa?
O Acordo não desrespeitaria, no tocante às prescrições da dupla grafia, à variação regional interna dos países ao fixar unicamente as duas formas puré e purê?
E do ponto de vista cultural isso não é ruim para o Brasil e também para Portugal?
Um abraço cearense.
Será correcto empregar a palavra inauguração na tradução de inauguration quando se refere à tomada de posse do presidente dos Estados Unidos da América?
As seguintes frases são metáforas: Todos os anos é a mesma coisa, mas isso só nos assalta quando os centros comerciais se enchem de enfeites natalícios; quando os jovens matinais invisíveis começam a atafulhar as nossas caixas de correio; depois da purificação de um sorriso; as dádivas estão à distância de um clique na Internet; os canais e programas infantis explodem em anúncios; infectados pelo espírito do Natal venal.
Ouvi, há dias, a seguinte informação ser anunciada numa estação dos caminhos-de-ferro: «Senhores passageiros: o comboio proveniente de X, com destino a Y, encontra-se com um atraso de Z minutos. Pedimos a vossa compreensão pelos inconvenientes causados.»
E ficou a soar nos meus ouvidos esse final: «compreensão pelos...»!
É certo que pedimos desculpas «por» qualquer motivo, mas a compreensão não será para (com) alguma coisa?
Já não estranho o uso da partícula causal associada ao mesmo substantivo nesta situação: «pedimos a compreensão pelo facto de»; todavia, creio poder existir uma diferença sensível entre essa construção e «pedimos a compreensão para o facto de». Ou seja: se neste caso apelamos à compreensão de determinado facto ou fenómeno, naquele parece-me que nos propomos explicar qual a razão que nos leva a esse pedido de compreensão; o que, na prática, poderá até ter o mesmo resultado, contudo sinto que poderemos estar em presença de subtis diferenças sintácticas e/ou semânticas «para as quais peço a vossa compreensão».
Obrigada.
Qual é o grau aumentativo da palavra castelo?
Estou a trabalhar num dicionário bilingue, já respeitando o novo Acordo Ort. Os hífenes têm sido uma enorme dor de cabeça. Em relação a pé de chinelo, devemos ou não usar o hífen? É que sendo uma expressão nova, a questão do uso não se impõe... ou estou enganada? Obrigada pela vossa ajuda preciosa. Não há um dia que não passe pelo vosso site!
Como se traduz «code of practice»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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