Não-contracção das preposições de, em e por
Como explicar, de forma simples, a quem não domine as noções de gramática, os casos em que de, em e por não se podem contrair?
Gerúndio perfeito
Onde se coloca o sujeito em orações com o gerúndio perfeito? Pode ficar entre, antes ou depois das formas verbais? Obedece a alguma regra?
Substantivas completivas e funções sintácticas
Agradecia a vossa ajuda na resolução de mais uma dúvida suscitada pela TLEBS. No domínio da sintaxe, é declarado que as subordinadas substantivas completivas podem exercer a função sintáctica de sujeito, complemento directo, complemento preposicional de um verbo, nome e adjectivo. Como exemplos são dadas as seguintes frases: 1. Impressionou a Maria [que o João comesse tantos bolos]. - função sintáctica de sujeito 2. O Manuel [quer [comer bolo]. - função sintáctica de complemento directo 3. A Maria [pensou [em [comer o bolo todo]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do verbo 4. A [possibilidade [de [recorrerem da decisão]]] foi vedada aos candidatos. - função sintáctica de complemento preposicional do nome 5. Aprendemos um teorema [difícil [de [demonstrar]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do adjectivo Compreendo perfeitamente os exemplos, mas a designação das funções sintácticas (em particular a última), deixa-me com dúvidas. No exemplo 3, não será suficiente a designação complemento preposicional, uma vez que este é sempre seleccionado como complemento de um verbo (de acordo com a TLEBS)? No exemplo 4, a função sintáctica correcta não é complemento frásico do nome/complemento preposicional não frásico do nome? E que função sintáctica é o complemento preposicional do adjectivo? Não encontro esta designação na TLEBS! Nem encontro referência a funções sintácticas seleccionadas por adjectivos. Pelo que entendo da TLEBS, há vários constituintes que seleccionam complementos ou são acompanhados de modificadores: nomes, verbos ou frases. Mas não adjectivos (estes podem apenas ser modificadores). Daí não compreender de onde surge esta nova noção. Gostaria que me explicassem esta "nova" função sintáctica, que não surge nenhuma outra vez na TLEBS. E gostaria também que confirmassem se a frase usada no exemplo 5 é realmente uma substantiva completiva, como referido na TLEBS, pois de acordo com a designação dada as «substantivas completivas são introduzidas pelas conjunções subordinativas completivas "que", "se" e "para" ou por um elemento omisso». E no subdomínio das classes de palavras, são «conjunções subordinativas completivas "que","se" e "para"». Mas esta substantiva completiva é introduzida pela preposição "de". Está correcto? Agradeço antecipadamente a vossa atenção, pedindo desculpa pela extensão da minha dúvida.
A sintaxe do verbo informar
Exemplo 1:
a) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
b) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
c) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
d) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
Exemplo 2:
a) Estimado Cliente, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
b) Estimado Cliente, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
c) Estimados Clientes, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
d) Estimados Clientes, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
Qual será a frase correcta em cada exemplo e porquê?
As expressões adverbiais de tempo sem preposição
Gostaria de saber qual é a função sintáctica, de acordo com a TLBS, do grupo «um dia» na frase: «Um dia, à noite, ele viu a estrela.»
Regência de encontrar
Eu tenho uma dúvida que gostaria que fosse sanada, se possível com a ajuda de vocês. Tal esclarecimento se refere a regência verbal do verbo «encontrar» na frase: «A tentativa de entender o mundo encontra, logo de início, em um obstáculo formidável: um enigma.» Eu gostaria de saber se tal frase obedece às normas do padrão culto? Obrigada pela atenção.
A colocação do pronome átono com «ir casar»
Estou a elaborar um convite de casamento e surge-me a seguinte dúvida, qual a forma mais correcta: «Vão casar», «Vão casar-se», «Vão-se casar». Alguma delas está incorrecta?
Uso de mobilização em frase
A frase «A decisão de mobilização do Instrumento de Solidariedade por um montante que exceda X milhões de euros implica uma decisão (...)» está correcta na parte sublinhada, ou deveria dizer-se «mobilização...num montante»?
Conjugação pronominal reflexa
Se a conjugação pronominal reflexa se utiliza quando o sujeito pratica e sofre a acção (in Gramática de Hoje, Editorial O Livro) e quando a acção recai sobre o sujeito sobre o qual se declara alguma coisa ( in Gramática do Português Moderno, Plátano Editora), então que tipo de conjugação é esta: «ensinei-te» ou «deu-nos» ou ainda «convidou-me»? Bem-haja pela atenção e parabéns pelo site. Já está nos meus favoritos!
O verbo parar e a voz passiva
Qual a maneira correcta de dizer: «Fui parado pela polícia» ou «Fui mandado parar pela polícia»?
