O uso da preposição: termos regente e regido
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Estava consultando o "site" e me ocorreu uma dúvida sobre o uso da preposição e termos «regente» e «regido». Considere o exemplo:
«O porte de arma pela população não tem consenso.»
Para a preposição «de», «o porte» seria o termo regente, enquanto «arma», o regido. E para a preposição «por» (per + a), «população» seria o termo regido, mas aqui se encontra a dúvida, qual seria o regente:
– «o porte», e aí teríamos um significado incompleto; – ou o «porte de arma»?
Agradeço se puder responder.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A sintaxe de gostar, mais uma vez
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Não é aceitável a divisão de orações proposta em 3/04/06 para a frase: «Esse é o prato que gosto de comer no final da semana.» A consulente pergunta se há três orações; o Ciberdúvidas confirma – e faz uma análise de que discordo. Naquela frase há, apenas, duas orações – e não é aceitável qualquer outra hipótese. «Esse é o prato» – 1.ª oração «que gosto de comer no final da semana» – 2.ª oração sujeito: «eu»; predicado: «gosto de comer»; complemento de objecto directo: «que»; complemento circunstancial de tempo: «no final da semana»
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Divisão de orações + análise sintáctica
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Agradeço a resposta que me foi dada, mas continuo com dúvidas, visto que eu pretendia uma resposta com base na TLEBS. Peço desculpa por não ter sido clara. Repito, pois, as duas dúvidas (e acrescento uma terceira), relativas à frase complexa «Lembro-me de que, há anos, em Campo de Ourique, Gomes Freire prejudicou muito a meu irmão.» 1. Como se dividem e classificam as orações da frase citada? 2. Como se analisam sintacticamente as orações que a constituem? 3. «a meu irmão» não será um caso de c. directo preposicionado (se aplicarmos o teste da substituição do c. d. pelo pronome pessoal «o», fica «prejudicou-o»). Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Objecto directo anafórico e catafórico
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber o que são objeto direto anafórico e catafórico e alguns exemplos sobre os mesmos. Também gostaria de alguns exemplos do pronome «ele» como acusativo, e o que é o clítico acusativo, se possível com exemplos. Agradeço desde já.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Aperceber-se de que» = «perceber que»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber se a conjugação do verbo «aperceber-se» tem alguma regra constante quanto ao que se lhe segue, como por exemplo: «Apercebi-me que me tornei mais alegre», ou «apercebi-me de que me tornei mais alegre»? É um pouco dificil distinguir entre o «perceber» (que é geralmente «percebi que») e o «aperceber-se», mas tenho ideia que se usam de maneira diferente. O que acham? Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A sintaxe do verbo clamar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Devo dizer: «Clamo a Ti, e Tu não me respondes» ou «Clamo-te a Ti, e Tu não me respondes»? Muito obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O predicativo do sujeito, novamente
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Uma vez mais, gostaria de ver abordado o conceito de predicativo do sujeito. Observem-se as seguintes transcrições da TLEBS:
– «Advérbio adjunto de tempo: Um advérbio adjunto de tempo pode ser núcleo de um grupo adverbial com a função sintáctica de complemento adverbial (ii), ou de modificador adverbial. (ii) A festa de anos do Zé é [amanhã].»
– «Predicativo do sujeito: (iv) A minha casa é [aqui].»
Pergunta:
Por que razão «amanhã» é um complemento adverbial, e «aqui» é um predicativo do sujeito? Aproveito para lhes enviar os meus parabéns pelo trabalho precioso que têm vindo a desenvolver.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Orações subordinadas substantivas e adjectivas
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Encontrei em algumas gramáticas o período «Falei o que querias», sendo classificado como uma oração subordinada adjetiva restritiva, Porém não concordo com essa classificação, pois acredito que o verbo «falar» precisa de um complemento, pois quem fala, fala alguma coisa. Classificaria então esse período como sendo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O que você me diz sobre isso? Estou certa ou errada? E por quê?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A regência do verbo apelar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase, «A resolução aprovada apelava aos Estados-Membros a garantir/garantirem que os sistemas de financiamento oferecessem maior sustentabilidade», gostaria de saber qual o tempo verbal correcto a utilizar para o verbo "garantir" e porquê.
Muito obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A preposição por com orações de infinitivo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        A frase acerca da qual tenho dúvidas é de A Palavra Mágica, de Vergílio Ferreira: «Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira, num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, "inoque", por ser um devasso e um assassino de caçadeira.» "Que fazer" a «por ser um devasso e um assassino de caçadeira»? Será complemento circunstancial de causa? Oração subordinada causal? Oração subordinada infinitiva? Há quem diga que não pode haver C. C. de causa numa frase complexa; há quem diga que a preposição «por» tira o valor de predicado ao verbo «ser», pelo que não será subordinada infinitiva. Pela mesma e razão e, mais, por não haver conjunção, também não é subordinada causal. Contudo, segundo uma gramática, a expressão em causa não tem conjunção e, como tem uma preposição precedida do predicado, vai dar a esta expressão o valor de uma oração subordinada infinitiva. Desde já os melhores cumprimentos e agradecimentos.
                                    
                                    
                                    
                                    