Complemento nominal e adjunto adnominal
Pesquisando em apostilas do Colégio Objetivo, material reconhecido no Brasil, encontrei a seguinte análise:
1. «A resposta do aluno foi satisfatória.»
2. «A resposta ao aluno foi satisfatória.»
Em 1, classificou-se «do aluno» como adjunto adnominal pela condição de agente.
Em 2, classificou-se «ao aluno» como complemento nominal pela condição de alvo.
Verifiquei concepções diferentes no Ciberduvidas. Que argumentos devo utilizar para classificar esses termos diante de meus alunos?
«Fazer sentido» + infinitivo
Qual é a forma correcta de dizer por exemplo:
«As linhas abaixo correspondem a entidades que, pelos motivos indicados, não fazem sentido conciliar»,ou«As linhas abaixo correspondem a entidades que, pelos motivos indicados, não faz sentido serem conciliadas»?
Análise sintáctica de «mas gostaria que vocês parassem de cantar é doce morrer no mar»
Quantos períodos há na frase extraída de um balão de história em quadrinhos «mas gostaria que vocês parassem de cantar é doce morrer no mar»?
Obrigada.
«Favorável ao projecto...»
Na frase «Favorável ao projeto, Carlos saiu apressadamente», qual a função sintática de «ao projeto»? É um complemento nominal?
Muitíssimo obrigado!
Elipse em perífrase
Na frase «Nós a estudar, e eles a brincar», a função sintáctica de «a estudar» e «a brincar» é a de 1) Predicados de duas orações (coordenadas)? ou2) Complementos circunstanciais de modo, supondo que há só uma oração sem predicado?Muito obrigada.
Não-contracção das preposições de, em e por
Como explicar, de forma simples, a quem não domine as noções de gramática, os casos em que de, em e por não se podem contrair?
Gerúndio perfeito
Onde se coloca o sujeito em orações com o gerúndio perfeito? Pode ficar entre, antes ou depois das formas verbais? Obedece a alguma regra?
Substantivas completivas e funções sintácticas
Agradecia a vossa ajuda na resolução de mais uma dúvida suscitada pela TLEBS. No domínio da sintaxe, é declarado que as subordinadas substantivas completivas podem exercer a função sintáctica de sujeito, complemento directo, complemento preposicional de um verbo, nome e adjectivo. Como exemplos são dadas as seguintes frases: 1. Impressionou a Maria [que o João comesse tantos bolos]. - função sintáctica de sujeito 2. O Manuel [quer [comer bolo]. - função sintáctica de complemento directo 3. A Maria [pensou [em [comer o bolo todo]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do verbo 4. A [possibilidade [de [recorrerem da decisão]]] foi vedada aos candidatos. - função sintáctica de complemento preposicional do nome 5. Aprendemos um teorema [difícil [de [demonstrar]]]. - função sintáctica de complemento preposicional do adjectivo Compreendo perfeitamente os exemplos, mas a designação das funções sintácticas (em particular a última), deixa-me com dúvidas. No exemplo 3, não será suficiente a designação complemento preposicional, uma vez que este é sempre seleccionado como complemento de um verbo (de acordo com a TLEBS)? No exemplo 4, a função sintáctica correcta não é complemento frásico do nome/complemento preposicional não frásico do nome? E que função sintáctica é o complemento preposicional do adjectivo? Não encontro esta designação na TLEBS! Nem encontro referência a funções sintácticas seleccionadas por adjectivos. Pelo que entendo da TLEBS, há vários constituintes que seleccionam complementos ou são acompanhados de modificadores: nomes, verbos ou frases. Mas não adjectivos (estes podem apenas ser modificadores). Daí não compreender de onde surge esta nova noção. Gostaria que me explicassem esta "nova" função sintáctica, que não surge nenhuma outra vez na TLEBS. E gostaria também que confirmassem se a frase usada no exemplo 5 é realmente uma substantiva completiva, como referido na TLEBS, pois de acordo com a designação dada as «substantivas completivas são introduzidas pelas conjunções subordinativas completivas "que", "se" e "para" ou por um elemento omisso». E no subdomínio das classes de palavras, são «conjunções subordinativas completivas "que","se" e "para"». Mas esta substantiva completiva é introduzida pela preposição "de". Está correcto? Agradeço antecipadamente a vossa atenção, pedindo desculpa pela extensão da minha dúvida.
A sintaxe do verbo informar
Exemplo 1:
a) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
b) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
c) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
d) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
Exemplo 2:
a) Estimado Cliente, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
b) Estimado Cliente, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.
c) Estimados Clientes, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
d) Estimados Clientes, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.
Qual será a frase correcta em cada exemplo e porquê?
As expressões adverbiais de tempo sem preposição
Gostaria de saber qual é a função sintáctica, de acordo com a TLBS, do grupo «um dia» na frase: «Um dia, à noite, ele viu a estrela.»
