Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Acento
Luísa Simão Secretária Lisboa, Portugal 103K

Tenho uma dúvida frequente sobre a acentuação. Devemos escrever «ás 8 horas», ou «às 8 horas»?

Jorge Palácios Médico Setúbal, Portugal 4K

Paroníquia, oniquia, anoniquia?

Sandra Valente Enfermeira Lisboa, Portugal 8K

A minha filha pediu-me ajuda para identificar a sílaba tónica da palavra aquecedor, e até eu tenho dúvidas. Será que me podem ajudar?

Obrigado.

Ana Vaz Professora Almada, Portugal 116K

A corrigir um exercício da Gramática Prática de Português (2.º ciclo, 2011, segundo as normas do DT e do AO) surgiu-me uma dúvida que me levou a outros exemplos. Passo a explicar. Aparece a palavra água para exemplificar um ditongo crescente. E na palavra qual a solução diz que se trata de um ditongo oral e crescente.

Primeira pergunta: tratando-se de ditongos, o mesmo se aplica à sequência -ua- das palavras lua, quando, habitual e guarda-chuva? Ou nalguns destes exemplos haverá um hiato e porquê?

Segunda pergunta: tratando-se de hiato ou ditongo, como são divididas estas palavras para efeitos de divisão silábica e de translineação?

Terceira pergunta: é a palavra água grave, ou esdrúxula?

Quarta pergunta: na palavra temia, estamos perante um ditongo crescente e oral, ou perante um hiato?

António José Ramos Monteiro Aposentado Santo Tirso, Portugal 18K

A palavra cateter, para aparecer como oxítona, teria de ter chegado até nós pelo grego, mas, como penso que passou pelo latim, por que não aparece como paroxítona?

Agradeço um esclarecimento.

Mariana Corvelo Professora Angra do Heroísmo, Portugal 5K

A palavra pulsar é grave, ou aguda?

José António Romo Estudante de Português Zamora, Espanha 18K

Queria saber porque o imperfeito de conjuntivo às vezes leva acento circunflexo e outras acento agudo na primeira pessoa do plural.

Obrigado pela resposta.

Luan Côrtes Estudante de Medicina Feira de Santana, Brasil 7K

O hormônio glucagon, muito discutido nas aulas de bioquímica, causou-me uma dúvida quanto à sua pronúncia: embora quase a totalidade dos professores pronunciem a palavra como se fosse paroxítona (ou grave), sempre soube que se trata de uma aguda (ou oxítona), uma vez que sempre utilizo as três possibilidades de tonicidade para conferir, de acordo com as regras de acentuação, se a profiro de maneira correta. Assim, se fosse esdrúxula, seria acentuada, já que todas as proparoxítonas são acentuadas: "glúcagon". Se se tratasse de uma palavra grave, também seria acentuada, já que se acentuam as paroxítonas terminadas em "n" (próton, fóton, elétron e cátion, por exemplo): "glucágon". Ora, com esta análise, por eliminação e por ter em mente que as palavras agudas terminadas em "n" não levam acento, concluo que se trata de uma palavra aguda ou oxítona. Gostaria de saber se estou correto ou não e por quê.

Jorge Campos Engenheiro Porto, Portugal 5K

Em diversas edições de Dom Casmurro, de Machado de Assis, no capítulo III, "A denúncia", encontro o seguinte trecho: «Bentinho mal tem quinze anos. Capitu fez quatorze à semana passada [...].» Caso o original de Machado de Assis confirme a existência da crase, embora não usual, a mim soa como uma forma de precisar um evento no tempo e, portanto, correcto.

Gostaria que saber da vossa opinião, que, antecipadamente, agradeço.

Ana Costa Empresária Pontal do Paraná, Brasil 19K

Uma vez que o verbo pôr é acentuado graficamente para diferenciá-lo da preposição por, ou seja, não há outra razão que justifique esse acento, minha dúvida é se o acento se mantém nas formas pronominais («por-se»/«pôr-se») e nas formas mesoclíticas («por-te-á»/«pôr-te-á», «por-se-á»/«pôr-se-á») e, caso se mantenha, por que motivo.

Obrigada.