Gostaria de saber qual a forma correta de escrever a palavra "imuno-histoquímica". Surge da junção de duas palavras imuno e histoquímica.
É um método laboratorial que em inglês se escreve immunohistochemistry.
Podemos aplicar a mesma regra que recomendam para imunoemoterapia, num esclarecimento de 2008?
Resumindo, qual a forma correta de escrever este método: "imunohistoquímica", "imunoistoquímica" ou "imuno-histoquímica"?
Grato, um grande bem-haja pelo que têm feito pela língua portuguesa.
Como se grafa corretamente a palavra que designa um tipo de confraternização, em que cada convidado leva um prato?
"Junta panelas" ou "junta-panelas"?
Metrorragia, elitrorragia, menorragia.
Qual é a diferença entre os termos supracitados? E será que a menorragia faz parte da menstruação?
Há um aparelho que se usa para medir a altura das pessoas que se denomina estadiómetro. Tentei decompor a palavra para a perceber e não consegui entender o significado de estadio-. Será que me saberiam explicar?
Muito obrigada!
A ortografia portuguesa contempla a possibilidade de que se sucedam mais do que um prefixo hifenizado em palavras compostas sem elementos de ligação (p. ex. vice-diretor-executivo ou ex-vice-diretor-executivo).
Não obstante (e por nunca me ter deparado com um caso desta natureza), ter-se-ia também de hifenizar a junção de uma unidade lexical autónoma (um nome) a uma palavra composta (sem elemento de ligação)?
Por exemplo, temos coleção-cápsula (uma pequena coleção especial de vestuário dentro da coleção mais geral da loja) e, consequentemente, teríamos “guarda-roupa-cápsula” ou “guarda-roupa cápsula” (esta última, talvez, porque poderia tornar mais claro que cápsula modifica restritivamente a unidade completa guarda-roupa” e evitaria outras possibilidades de relações de modificação entre os seus elementos?!)?
Agradeço, desde já, a vossa resposta!
Posso estar muito enganado, mas me parece correto o exato oposto do que o consultor Carlos Rocha, por cuja clareza didática sempre tive, e tenho, muito apreço, respondeu ao consulente Mario Fraga.
O oposto parece-me correto ao menos quando se fala de cidadãos de determinada nacionalidade que têm ascendência parcialmente estrangeira: quando se diz «os ítalo-brasileiros», alude-se aos brasileiros de ascendência italiana.
Talvez por isso tendo a pensar num encontro franco-italiano como organizado na Itália com colaboração de franceses (ou sobre temas ligados à França). É verdade, porém, que o primeiro termo me parece, em qualquer caso, estar em posição de destaque, realçado em relação ao segundo, mas isto se me afigura naturalmente resultante da sua função de qualificador restritivo do adjetivo italiano: não é um encontro puramente italiano, mas franco-italiano, assim como ítalo-brasileiros se destacam do conjunto dos brasileiros por serem descendentes de italianos, ao passo que os demais brasileiros o serão de outros povos. Enfim, talvez haja alguma lógica diferente subjacente à formação dos adjetivos pátrios compostos quando referidos a ascendências. Não sei dizê-lo.
O que, todavia, diria com toda a certeza é que, ao menos no Brasil, um franco-italiano seria, sempre e exclusivamente, um italiano com antepassados franceses, e um ítalo-francês, um francês com antepassados italianos. Se a mesma lógica se aplica à formação dos adjetivos pátrios compostos quando não aplicados à ascendência de pessoas é que não sei dizer.
Qual é/seria o adjetivo pátrio reduzido de catalão?
Obrigado.
Referente aos antropônimos germânicos terminados em -ulfo, há alguma prescrição para que sejam registrados sem acento? Ou será que deveríamos utilizar? Me intriga, pois já me ocorreu de notar casos de uso e desuso do acento, muitas vezes no mesmo nome.
Lembro-me imediatamente de Ataúlfo, o segundo rei visigótico conhecido, cujo nome é relativamente bem documentado com acento, embora haja oscilação (vide verbete Decadência e Queda do Império Romano no Ocidente, na Infopédia, que oscila entre ambos no mesmo texto).
Há, claro, os casos de adaptação com -o-, como Rodolfo, mas é uma incógnita para mim acerca dos muitos -ulfos conhecidos, sobretudo dos fins da Antiguidade e Idade Média.
A título de comparação, alguns destes germânicos citados em grego são acentuados (cf. Αριούφος; Ἰνδούλφος; Αταούλφος).
Agradeço de antemão.
Ouvi há pouco, na televisão, «esta quarta e quinta-feiras»? Fiquei a matutar no assunto...
Das três hipóteses seguintes, qual/quais consideram correcta/correctas?
a) «Esta quarta e quinta-feira»
b) «Esta quarta e quinta-feiras» (como foi dito)
c) «Estas quarta e quinta-feiras»
d) «Estas quarta e quinta-feira».
Já agora: «quinta-feiras» (partindo do princípio que a palavra, neste contexto, existe) deve escrever-se assim ou perde o hífen?
Como sempre, antecipadamente grato pela vossa resposta. Aproveito para desejar um feliz 2022 a toda a equipa.
[N. E. – Mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo consulente.]
Gostaria de saber se meu sobrenome «De Moura Telles» é composto e quando / onde se originou.
Obrigada.
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