Trata-se não de uma pergunta, mas de um comentário relativo à resposta n.º 16831.
Independentemente de como se escreve em português, harpia NÃO pode ter a sílaba tônica no i (“harpía”), porque vem do grego ἅρπυιαι, que transliterado é Hárpuia, Ou seja, com a tônica na primeira silaba. Essa coisa de chamarem o bicho de “harpía” (e não “hárpia”, como é o correto) vem da subserviência aos documentários de língua inglesa, onde, efetivamente, se deforma a palavra, retirando da primeira sílaba o elemento tônico e transferindo para a segunda, produzindo essa deformidade que é “harpía”(!). Tanto é assim, que, antes desses documentários mal traduzidos, ninguém chamava de “harpía” o nosso gavião de penacho.
Para se conhecer realmente a palavra, o fundamental é ir à raiz da mesma. No caso, o grego.
Então, amigos, não é “harpía”, é hárpia.
O que é que quer dizer «dar vazão»?
Deparei-me com o termo hipotetizar enquanto revia um capítulo de um livro. Como leigo, parece-me um termo "aceitável", como penso que seria também a forma hipotetisar, mas não as encontrei no dicionário de português que tenho, e na Internet apenas encontrei aqui e aqui.
É um termo já em uso na nossa língua? É um neologismo abusivo?
Muito obrigado!
Qual das frases é a mais correcta ou, no caso de estarem ambas correctas, qual a diferença?
«Cuide da alimentação sem descuidar o sabor», ou «Cuide da alimentação sem descuidar do sabor»?
Existem em português palavras correspondentes às inglesas stalking e cyberstalking, relativas à perseguição ou assédio de pessoas?
As palavras inglesas estão a ser usadas na comunicação social portuguesa, por exemplo, aqui.
Obrigado.
É aconselhável o uso da locução prepositiva «devido a» introduzindo orações causais reduzidas de infinitivo? Ex.:
«Não é bom que andemos de barco hoje devido ao mar estar bastante agitado...»
Gostaria de saber o significado da palavra chasquiçava inscrita no livro de Miguel Torga Os Bichos, no conto Nero, na seguinte frase:
«... Enquanto a dona mondava o trigo, chasquiçava batatas ou enxofrava a vinha...»
Agradeço a atenção.
Minha dúvida é acerca da transitividade dos seguintes verbos: pesquisar, consultar (consultor/consultoria) e assessorar (assessor/assessoria). Por exemplo, em frases como estas:
1. O rapaz pesquisou sobre direito constitucional.
A preposição sobre introduz objeto indireto, ou adjunto adverbial? É correto usar a preposição sobre?
E agora os verbos consultar e assessorar, quando utilizados com relação à profissão de assessor e consultor, em frases como:
2. A profissional consultou a empresa X sobre as suas finanças.
3. A profissional assessorou a empresa X sobre as suas finanças.
Nessas frases 2 e 3, a preposição sobre introduz um objeto indireto, ou um adjunto adverbial?
Muito obrigado.
Na frase «o banquete realizou-se no palácio», qual a função sintática desempenhada pela expressão «no palácio»? Tenho dúvidas se será um modificador ou um complemento oblíquo.
Obrigada.
Qual a diferença existente entre tecnoleto e gíria?
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