Amigar e desamigar
Textos publicados pelo autor
Amigar e desamigar
Sobre o (novo) verbo apicantar
Apicanta, terceira pessoa do presente do indicativo do verbo apicantar: esta surpreendi-a recentemente num anúncio de página inteira da edição de 23 de Setembro do Metro que reclama para si o título de maior jornal diário gratuito do mundo, comprovado pelo Guinness World Records. O anúncio rezava assim: «Tudo o que sempre quis saber sobre o sexo… mas tem vergonha de perguntar. Com entrevistas exclusivas feitas pela equipa editorial Global Metro, o Metro apicanta o próximo dia 27 de Setembro.»...
«Transladar mortos» ou «transladar vivos»: diferenças de uso!
Convivi recentemente durante 10 dias seguidos às vezes 10, 12 ou mais horas por dia com um grupo de 30 pessoas: 6 portugueses e 24 brasileiros. Tive assim oportunidade de perceber de perto as diferenças de uso do léxico entre falantes e escreventes do português dos dois lados do Atlântico. Sem que as mesmas, porém, tenham, em algum momento, impedido a nossa comunicação....
Pautar = Pautuar
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, fez de improviso, no passado dia 5 de Setembro, o seu discurso de encerramento na Universidade de Verão 2010 deste partido português, em Castelo de Vide. A dada altura do mesmo, refere: «O PSD não pautua o seu comportamento para agradar ao Partido Socialista» (cfr. passagem do vídeo entre os minutos 30 e 31)....
Taxas moderadoras e Scut:
será que a linguagem ainda vale o que vale? Paulo J. S. Barata comenta o uso que se faz em Portugal das expressões taxa moderadora e Scut. A linguagem mantém quase sempre resquícios do seu valor denotativo, mesmo quando este é sobrepujado pelo valor conotativo, adquirindo outros sentidos e cambiantes. É, pois, quase sempre possível reconhecer, através da análise contextual, por muito mascarado que esteja pelas conotações que entretanto adquiriu, o valor denotativo da linguagem....
será que a linguagem ainda vale o que vale? Paulo J. S. Barata comenta o uso que se faz em Portugal das expressões taxa moderadora e Scut. A linguagem mantém quase sempre resquícios do seu valor denotativo, mesmo quando este é sobrepujado pelo valor conotativo, adquirindo outros sentidos e cambiantes. É, pois, quase sempre possível reconhecer, através da análise contextual, por muito mascarado que esteja pelas conotações que entretanto adquiriu, o valor denotativo da linguagem....
