Miguel Esteves Cardoso - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
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Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001). Mais aqui e aqui.

CfAs Expressões Idiomáticas na Língua e no Discurso — Um Olhar sobre as Crónicas de Miguel Esteves Cardoso

 
Textos publicados pelo autor
A flor de Itália
A Accademia della Crusca

«Lembro-me de um dicionário antigo na biblioteca do meu avô, publicado pela Accademia della Crusca, em que surgia o lema que escolheram: «Il più bel fior ne coglie». (...) [S]endo essoutro eu adolescente e ignorante, pensei que estava a dizer «a flor mais bela não se colhe

 

Crónica de Miguel Esteves Cardoso a propósito da Accademia della Crusca, que, há mais de 400 anos, se notabiliza pela sua ação codificadora da gramática e do estilo da língua italiana – publicada em 5 de janeiro de 2020, no jornal Público. Na transcrição que, com a devida vénia, se faz do original, manteve-se a ortografia aí seguida, anterior à norma atualmente em vigor.

 

Falar e desfalar
Porquê comunicar bem pessoalmente e mal na TV?

O problema (e a razão) de tantos portugueses comunicarem escorreitamente  no  seu dia a dia – e pessimamente quando falam na televisão.

  [Miguel Esteves Cardoso, in jornal Público do dia 17 de novembro de 2020.]    

Já não há <i>haver</i>
O caso da reedição do ábum "Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos"

A substituição do verbo haver pela locução «estar disponível é uma opção que merece a reflexão do escritor Miguel Esteves Cardoso, em crónica publicada na edição de 23 de outubro de 2020 do jornal Público, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

 

Um ponto pouco final
Uso e desuso da pontuação entre gerações

«Cosslett não estava a querer extinguir o ponto final – estava a querer redefini-lo de acordo com a maneira como é usado por gerações diferentes. É um objetivo tradicional, interessante e útil»

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso, incluída na edição de 26 de agosto de 2020 do jornal Público, onde o autor aborda o desuso de determinada pontuação, nomeadamente o ponto final. Mantém-se a ortografia do original, anterior ao acordo vigente.

Como é que isso vai?
Sobre fórmulas de saudação usadas em Portugal

«A dupla “Como está? Passou bem?” oferece duas oportunidades de confissão pessoal e humana. Há despachar e despachar, há enganar e deixar na dúvida.»

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso sobre as subtilezas das fórmulas de saudação em Portugal e incluída na edição de 14 de agosto do jornal Público.