Miguel Esteves Cardoso - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
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Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001). Mais aqui e aqui.

CfAs Expressões Idiomáticas na Língua e no Discurso — Um Olhar sobre as Crónicas de Miguel Esteves Cardoso

 
Textos publicados pelo autor

Segundo a chamada hipótese Sapir-Whorf, a língua condiciona a maneira como vemos o mundo. Miguel Esteves Cardoso inverte um pouco as bases desta hipótese, para interpretar a ambivalência da palavra conforme como faceta da arte paradoxal de ser português.

 

 

Conforme significa «idêntico, com a mesma forma». Quando a cópia de um documento é igual a ele, diz-se que «está conforme».

Os dicionários de SMS e do léxico da Internet são dos mais mutantes de entre os inventários lexicográficos. Tendo em conta a realidade em causa – o inglês –, saiba porquê, lendo esta crónica de Miguel Esteves Cardoso, no Público do dia  6 de Janeiro de 2010, que aqui se transcreve com a devida vénia.

Qual a origem da palavra espargata? Miguel Esteves Cardoso andou a investigar e diz-nos qual é — no Público do dia 4 de Agosto de 2009.

 

Queria escrever esparregata mas o único dicionário que tinha à mão, o da Academia [das Ciências de Lisboa], não me deixava. Telefonei a um ginasta amigo que me explicou que "esparregata" era só para o caso especial em que se escorrega num bocado de esparregado. Para todas as outras ocorrências, envolvendo espargos ou não, é espargata que se deve escrever.

Sobre a ambiguidade do possessivo na 3.ª pessoa, um texto  de Miguel Esteves Cardoso, no Público (rubrica Ainda ontem) de 23 de Março de 2009.