Miguel Esteves Cardoso - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
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Nasceu em Lisboa em 1955. É doutorado em Filosofia Política, pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Desde 2009 escreve diariamente no Público e, em 2013, passou a ser autor da Porto Editora, a quem confia a obra inteira. Publicou entre outros: A causa das coisas (1986), O amor é fodido (1994), A vida inteira (1995), Explicações de Português (2001). Mais aqui e aqui.

CfAs Expressões Idiomáticas na Língua e no Discurso — Um Olhar sobre as Crónicas de Miguel Esteves Cardoso

 
Textos publicados pelo autor
A gente organiza-se
Sardinhadas... afrancesadas

Crónica* do escritor Miguel Esteves Cardoso, parodiando o afrancesamento do popular prato português em Marselha: «Não, não eram emigrantes portugueses a falar. Era gente fina, arquitectónica,a dizer sardinades para impressionar.»

*in jornal Público do dia 7 de agosto de 2021- Manteve-se  a a norma ortográfica de 1945 do original.

Vai uma baixadinha?
Sobre as traduções do inglês download

«É fascinante tentar medir a atracção que a palavra download exerce sobre as outras línguas» – declara o escritor Miguel Esteves Cardoso acerca do anglicismo download e do pouco sucesso que as formas vernáculas equivalentes têm tido entre  falantes do português. Crónica incluída no jornal Público em 23/07/2021.

Como falar buzinês
Um código para o uso da buzina

«[E]stou a aprender a linguagem portuguesa da buzinação e já vi que não será nesta vida que eu hei-de dominá-la» – lamenta o escritor Miguel Esteves Cardoso, que fala de um código para o uso da buzina do automóvel, o «buzinês», e cria termos para dois tipos de buzinadela – «cortinadela» e «curtinatória».

in jornal Público de 9 de julho de 2021.

 

Ser capaz de dizer
O se calhar em português significa «de certeza» e o vou precisar significa «preciso»

Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso

Crónica incluída no jornal Público em 29 de junho de 2021.

Conversa de merda
A derivação no campo lexical da escatologia

«“Merdar” faz falta por ser explícito. Dizer que "se vai fazer merda" é invocar outra ordem de assuntos. O que se há-de fazer?» Interroga-se, em tom jocoso, o escritor Miguel Esteves Cardoso, acerca da derivação de palavras no campo lexical da escatologia (ou seja, da «alusão aos temas das fezes, da imundície, da obscenidade», conforme definição da Infopédia).

Crónica incluída no jornal Público em 25 de maio de 2021.