A padronização dos nomes geográficos é uma tarefa valorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, para isso, promoveu a realização, de 29 de abril a 3 de maio p.p., da 1.ª sessão do Grupo de Especialistas em Nomes Geográficos das Nações Unidas (UNGEGN). Este encontro também contou com a presença da Divisão dos Países de Língua Portuguesa em Nomes Geográficos (DPLPng), para a qual o Brasil e Moçambique têm dado importantes contributos. Estranha-se, contudo, a inatividade de Portugal e de outros países de língua portuguesa, de modo a capacitar a língua portuguesa a enfrentar a sua internacionalização também no domínio da toponímia. Desta situação preocupante dá conta a linguista Margarita Correia, professora universitária e investigadora do Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada da Universidade de Coimbra (CELGA-ILTEC), em artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de maio de 2019.