v - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
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Textos publicados pelo autor
<i>Cem Maneiras de Melhorar a Escrita</i>
Por Gary Provost

Gary Provost (1944-1995) conhecia bem a máxima de que escrever bem é pensar em primeiro lugar no leitor. Neste seu livro – Cem maneiras de melhorar a escrita, edição Guerra & Paz – o autor ensina a escrever qualquer tipo de texto de forma competente: mensagens informais, artigos de revista, propostas de negócios, trabalhos escolares, teses e até listas das compras! Ensina-nos a escrever melhor. Ponto.

Qualquer tipo de texto, independentemente das suas especificidades, é sustentado em pilares comuns, que são, do meu ponto de vista, centrais para chegarmos de forma eficaz ao nosso leitor. Sim, porque escrevemos para quem nos lê, e é isso que devemos ter sempre em conta. A clareza na comunicação é um desses pilares e Gary Provost sabe-o muito bem. Ele consegue contrariar o ditado «Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço», porque ele faz exatamente aquilo que ensina neste livro: é claro na descrição dos conceitos, é claríssimo nos exemplos que dá. Quem o lê compreende imediatamente aquilo que lê. Escrever bem é isto mesmo. E faço minhas as palavras de Marco Neves, o tradutor desta obra na sua nota prévia: «Provost segue os seus próprios conselhos, deixando a sua personalidade em cada página deste livro.»

Ao longo dos 11 capítulos, o autor deixa-nos um conjunto de dicas e conselhos úteis para escrevermos com êxito. E antes de iniciarmos o processo da escrita, ele dá-nos um conselho precioso: ler, ler muito, ler bem. As palavras são, como sabemos, a matéria-prima da comunicação, portanto, a nossa comunicação será tã...

<i>Nova Peregrinação por Diversificadas <br> Latitudes da Língua Portuguesa</i>
Volume I (1968-1989)
Por Fernando Cristóvão

Recolhidas ao longo dos 21 anos da sua presidência no então ICALP (Instituto de Cultura e Lingua Portuguesa), Fernando Cristóvão reuniu neste primeiro volume os diários que foi escrevendo dessas impressões «pelas rotas da Lusofonia»

«Vinte e um anos (1968-1989) através do mundo – como assinala Annabela Rita, na introdução ao livro –, 28 viagens para 21 países (Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, China, Dinamarca, Dubai, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Malásia, México, Polónia, Rússia, Tailândia), repetindo 5 (Alemanha, 2 vezes; Brasil, 3 vezes; Espanha, 2 vezes; França, 3 vezes, e Hungria, 2 vezes) e, frequentemente, com múltiplos lugares no país de destino (...). Pelos vastos e diversificados territórios da língua portuguesa (1968-1990) é a grande angular desta revisitação vinte e sete anos depois, a que outros se seguirão. E o ciclo “encerra” com o destaque de uma personalidade notável e tutelar na construção dessa cartografia lusófona: Agostinho da Silva, “furacão, verdadeiramente genial, de ideias extremamente originais e arrojadas”.»

<i>A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa</i>
Por Marco Neves

 

 

Geralmente fala-se de história da língua – da portuguesa ou de outra –, e raramente se pensa nas pessoas que, fora dos grandes palcos do poder, no dia a dia, ao longo dos tempos, a foram falando e transmitindo ora em fases críticas, ora em períodos estáveis da vida coletiva. A proposta de A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa, da autoria do professor universitário e tradutor  Marco Neves (editora Guerra & Paz), é inovadora no contexto da divulgação e debate de temas da língua portuguesa, porque adota sobretudo uma perspetiva ficcional, dando maior relevo às questões concretas com as quais se deparam os falantes e as sociedades. A narração acompanha as aventuras de uma linhagem imaginária, os Contreiras, desde o século I a. C. até ao século XXI, por entre saltos temporais e excursos com que o narrador/autor discute e – na linha, aliás, do seu anterior livro – esclarece aspetos que constituem como que um ficheiro secreto da memória cultural portuguesa. Assim, revela-se que o português nasceu não na província hispânica da Lusitânia, mas, sim, na Galécia – a atual Galiza, o Norte de Portugal com extensões pelas Astúrias e por Leão – crescendo para o sul, na esteira da Reconquista e depois da Expansão extraeuropeia. Desco...

<i>Mundo do Português e o Português no Mundo afora:<br> especificidades, implicações e ações</i>
Por Maria Luísa Ortiz Alvarez, Luís Gonçalves (orgs.)

O Mundo do Português e o Português no Mundo afora: Especificidades, Implicações e Ações, com a organização dos linguistas Maria Luísa Ortiz Alvarez e Luís Gonçalves, é uma abordagem de sete especialistas em outros tantos sete domínios: Contextos e enquadramentos da língua portuguesa; As diásporas dos países de língua portuguesa e a sua herança cultural; Recursos, ferramentas e desafios dos programas de Português como língua de herança; Novos espaços do Português como língua estrangeira nos países de língua portuguesa; Contextos e desafios do ensino do Português no mundo; reflexões sobre o ensino e o aprendizado da língua portuguesa; e Ensino do Português e as novas tecnologias.

Entre esses sete contributos, conta-se o de anterior diretor executivo do Instituto Internacional da Língua PortuguesaGilvan Müller de Oliveira, com o trabalho "O sistema de normas e a evolução demolinguística da língua portuguesa".

Resumo  do artigo (na íntegra 

<i>Novo Dicionário de Dúvidas da Língua Portuguesa</i>
Por Evanildo Bechara

Da autoria do gramático, linguista e filólogo brasileiro Evanido Bechara este Novo Dicionário de Dúvidas da Língua Portuguesa é um guia de consulta rápida e fácil para esclarecer as dificuldades mais recorrentes do nosso idioma comum. Com a colaboração da lexicógrafa Shahira Mahmud, nele foram incluídas as dúvidas que mais ocorrem aos candidatos a concursos públicos no Brasil, além daquelas que estudantes e profissionais de diferentes áreas têm levado ao autor ao longo de toda sua vida académica.

Com cerca de 1500 verbetes e organizada por ordem alfabética, a obra abrange as áreas da pronúncia, regras de acentuação, questões de ortografia, sobre o novo Acordo Ortográfico, o uso apóstrofo, do hífen e das preposições, a crase, a flexão e a conjugação verbal, a formação do plural, a conjugação, os numerais, entre outras.

Organizado por ordem alfabética – como explica o próprio Evanido Bechara –, o livro  trata de factos da língua portuguesa que se acham definidos nas gramáticas. «A diferença é que as dúvidas no modo de falar ou escrever podem ser dirimidas em ordem alfabética. Um dicionário gramatical deste tipo dispõe ao leitor como resolver suas dificuldades. Por exemplo: se houver dúvida sobre a expressão correta, como quando eu vir ou quando eu ver, basta acessar os verbetes dos verbos vir e ver. Quando eu vir, refere-se ao verbo ver. Já a expressão quando eu ver não existe.».

Além da explicação sobre a forma correta do seu manuseamento, ou as diversas possibilidades de emprego de cada verbete, o dicionário vem...