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O nome jubarte
Pergunta: 1) Qual a grafia correta "baleia jubarte" ou "baleia-jubarte"?
2) E o plural "baleias(-)jubartes" ou "baleias(-)jubarte"
Grato pela ajuda.Resposta: Os dicionários1 registam geralmente a forma jubarte como palavra simples e nome do género feminino que denota o Megaptera novaeangliae, um «cetáceo cosmopolita que produz complexas e extensas vocalizações, da família dos Balenopterídeos, atinge cerca de 16 metros de comprimento e apresenta o dorso negro, grandes...
O plural de «tecla de atalho»
Pergunta: O plural correto de «tecla de atalho» seria "teclas de atalho" ou "teclas de atalhos"?
Poderiam explanar um pouco sobre o plural de substantivos compostos e preposicionados como esse?
Obrigado.Resposta: O plural correto é «teclas de atalho», pois uma expressão nominal formada por nome + de + nome só pluraliza o primeiro nome, tal como acontece com «teclas da esquerda» («tecla da esquerda») ou «teclas da direita» («tecla da direita»), em que direita e...
A combinação pronominal «me a» num poema de Fernando Pessoa
Pergunta: Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).
Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.
Muito agradecida pela atenção.Resposta: A sequência «me a» é uma liberdade poética, porque a forma correta é a combinação pronominal ma.
Quanto a me, trata-se de um complemento indireto, visto que este pronome átono da 1.ª pessoa do...
A crase à numa construção relativa
Pergunta: Numa prova de concurso a frase «As coisas a que fiz alusão são simples», o que foi considerado complemento nominal no gabarito oficial.
Minha pergunta é se não haveria uma crase no a antes do que devido à regência nominal de alusão, no caso sendo reescrita assim: «As coisas à que fiz alusão são simples".
E se a frase fosse reescrita assim ocorreria crase : «As coisas às que fiz alusão são simples»?
Grato pela resposta e parabéns pelo belo...
«Às duas por três», «não há duas sem três», «a três por dois»
Pergunta: É conhecida a origem da expressão «às duas por três», que justifica o sentido que tem («subitamente»)?Resposta: Não foi possível encontrar fontes que identifiquem a origem precisa da expressão idiomática em apreço, que significa «inesperadamente, repentinamente» (António Nogueira Santos, Novos Dicionários de Expressões Idiomáticas – Português, Lisboa, Edições Sá da Costa, 2006).
«Às duas por três» sugere a própria imagem de uma transição repentina, mas faltam, de qualquer modo, elementos quer...
