Um total de 137 alunos, filhos de imigrantes em Portugal – 76 inscritos no 2.º e no 3.º ciclos, e 61 frequentando o 1.º ciclo de escolaridade –, e uma dúzia de estrangeiros de quatro países teminaram as aulas lecionadas por via das duas plataformas dinamizadas pela Associação Ciberdúvidas da Língua Portuguesa: a Ciberescola da Língua Portuguesa e os Cibercursos da Língua Portuguesa.
No primeiro caso – ensino de Português como Língua Não Materna (PLNM), em cooperação institucional e educativa com o Ministério da Educação de Portugal, através da Direção-Geral da Educação (DGE) e os agrupamentos e escolas envolvidos –, as aulas abrangeram alunos com dificuldades particulares no domínio da língua portuguesa de nacionalidade cabo-verdiana, chinesa, marroquina, paquistanesa ucraniana e venuzuelana, entre outros. Vivem em Portugal e usufruíram das aulas ministradas pela Ciberescola da Língua Portuguesa em vários pontos do país. Nomeadamente, nos distritos de Faro, Leiria, Lisboa, Porto e Setúbal (cf. página da DGE). A diversidade de nacionalidades e a dispersão dos alunos pelo território português não os impedem de conhecer-se, porque raparigas e rapazes de este ou aquele agrupamento de escolas participam nas atividades em simultâneo com os de agrupamentos de outras regiões de Portugal. Com o final do ano letivo em Portugal, também as aulas de Português Língua Não Materna (PLNM) estão a encerrar atividades e a preparar o novo ano letivo que recomeça em setembro de 2019.
Quanto à discência no âmbito dos Cibercursos da Língua Portuguesa – ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE) – participaram alunos norte-americanos, alemães, ingleses e holandeses. Na sua maioria, são adultos ligados por videoconferência a professores experientes e formados em ensino de PLE. Como estas aulas se destinam a falantes estrangeiros interessados na língua portuguesa, elas não são interrompidas durante o período do verão. Inscrições aqui.