Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

A diferença — ignorada recentemente na maior parte dos órgãos de informação portugueses — entre greve locaute 1, camionistas e motoristas*. E, ainda, o recorrente erro na confusão entre o bilião e o mil milhões. Um artigo do jornalista João Alferes Gonçalves, publicado no Diário do Alentejo do dia 13 de Junho de 2008, na coluna Meios & Fins, sob o título "Greves e banqueiros".

* Caminhoneiro [de caminhão]  de uso corrente no Brasil. CfAssociação Brasileira dos Caminhoneiros

 

Saberá ele a diferença<br> entre desgastado(s) e agastado(s)?

Já começou a guerra

ALEMÃES ESCANDALIZADOS COM IMAGENS PROVOCANTES DE JORNAIS POLACOS

A comitiva alemã presente na Suíça acordou ontem com uma surpresa desagradável. Dois jornais polacos, o Super Express e o Fakt, publicaram imagens provocantes que revelam, no mínimo, uma enorme falta de gosto. (...)

É bem possível que o mandarim venha a ser a língua franca. Neste momento, esse estatuto é ainda do inglês, por via do domínio económico, científico e cultural dos EUA, ao longo do século XX. Há muito que se reconhece que um bom domínio do inglês é uma competência básica do desempenho profissional e que essa competência não concorre em nada com o bem falar e o bem escrever (n)a língua materna.

Na sua permanente luta contra a praga da discordância verbal em frases contendo como sujeito o pronome relativo que (recordemos ter Camões escrito em Os Lusíadas «Era este Catual um dos que estavam corruptos pela Maumetana gente» e não «Era este Catual um dos que estava corrupto pela Maumetana gente»), o provedor [do leitor do Público] regista mais alguns casos recentes retirados da leitura ocasional do Público (...)

Está para breve o arranque do Europeu, e os relatos e os comentários sobre futebol vão ter máximo lugar de honra nas rádios e nas televisões. Veremos e ouviremos os jogadores a «recepcionar bem bola» ou a «temporizar bem», em excelente exercício de «triangulação» e trabalho de «entrosamento», em espectaculares «produções ofensivas»...

Marcelo Rebelo de Sousa insiste em dizer «há meses "atrás"» e "precaridade" em vez de precariedade, associando-se a outros políticos, jornalistas e pivôs, que mantêm o mesmo espinoteante tolejo e acrescentam-lhe "competividade" em vez de competitividade.

Por M.E.

O texto do Acordo Ortográfico, que vai ser ratificado na Assembleia da República [no dia 15 de Maio], contém erros ortográficos, gralhas, irregularidades na pontuação e outras incongruências. A notícia foi avançada [no dia 7 de Maio p. p.] pela SIC (...).

Mais um atentado  do <i>Público</i> contra a língua

 

O provedor do leitor do Público não se tem cansado de chamar a atenção do jornal para a catadupa de erros linguísticos e culturais que assolam as páginas do diário. Sem resultados, como sabem os leitores habituais. Descobrir um erro linguístico no Público é mais fácil do que resolver um sudoku. Por isso, já nem como passatempo funciona.

Precariedade, precariedade, precariedade – dizia sempre o ministro português do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva. Mas quem o entrevistava, numa manhã destas, no Rádio Clube Português, teimava no "precaridade". E, para que não houvesse dúvidas na diferença, a terminação errada era sempre sublinhada na entoação. O que fará um jornalista – da rádio, ainda por cima – ter um ouvido tão insensível ao disparate?

 

O nosso leitor Amadeu Silva está convencido — ou convicto — de que o correcto é: «O Benfica tem ganhado» e não «O Benfica tem ganho». E é disso mesmo que tem procurado convencer os seus amigos. Mas, apesar dessa convicção, o leitor pergunta-nos se ele tem ou não razão.