Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um "há" pavoroso A confusão entre há e à – um erro que ameaça eternizar. Paulo J. S. Barata dá mais um exemplo colhido na comunicação social portuguesa. Na sua habitual coluna semanal, numa crónica intitulada "Choque e Pavor", Daniel Oliveira escreve: Paulo J. S. Barata · 6 de maio de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Trambolhões Uma reflexão a propósito dos "trambolhões" do jornalismo em Portugal. Grandes, sucessivos trambolhões, são o que se vê. Os jornalistas "políticos" perdem-se nas iniciativas partidárias e não oferecem ao público uma leitura segura da segura coroação; os jornalistas "económicos", por seu turno, saltitam atrás da troika, entrevistam banqueiros e espanta-os que ninguém tenha tido a ideia de examinar os relatórios e as contas das empresas públicas, onde com toda a certeza os estrag... Wilton Fonseca · 2 de maio de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Mau tempo no canal Paulo J. S. Barata dá conta de mais um caso de confusão entre sobre e sob, desta vez, com um resultado semântico totalmente absurdo. «[…] aguaceiros sobre a forma de neve»¹Obviamente que o que deveria ter sido dito era aguaceiros «sob a forma de neve», aguaceiros «em estado de neve». Ou seja, que foram submetidos a uma determinada ação ou efeito – a ideia de subordinação, de suje... Paulo J. S. Barata · 8 de abril de 2013 · 2K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Pobre Chipre! Como se não constituísse já desgraça suficiente passar a ser conhecido para sempre como «a lavandaria da Europa» (ou da Rússia?), Chipre continua muito maltratado nas televisões portuguesas. Até aos naturais da ilha alguns jornalistas atribuíram um estranhíssimo gentílico — como se assinala nesta crónica publicada pelo autor no jornal "i" de 28 de março de 2013 Wilton Fonseca · 28 de março de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Morra o Chipre, viva Chipre Um clarificador apontamento do tradutor Miguel Magalhães, publicado no jornal Público de 23-03-2013, a propósito da generalizada utilização do artigo definido na designação de Chipre, nos media portugueses, como já aqui se assinalou. Miguel Magalhães · 23 de março de 2013 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público "Expólio" cultural A Fundação Serralves trocada por uma inexistente "Fundação Serra Alves" e o «"expólio" exposto» do fotógrafo Eduardo Gageiro assinalados neste texto publicado no jornal "i" de 21-02-2013. Aos domingos, quando chefes e editores descansam, as redacções reduzem os cuidados com as notícias. O número de asneiras aumenta. Wilton Fonseca · 23 de fevereiro de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Aquele e àquele A propósito das recentes di(con)vergências entre António Costa e António José Seguro, o principal semanário português publica um texto que traça uma espécie de biografia comparada de ambos, no qual, a dado trecho, se diz: «Mesmo que subliminar, há um certo 'preconceito de classe' deste em relação aquele» (Expresso, n.º 2101, de 2 de fevereiro de 2013, caderno principal, p. 5). Paulo J. S. Barata · 20 de fevereiro de 2013 · 16K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Consecutivamente ≠ repetidamente «Falar repetidamente» de um determinado assunto nada tem que ver com «falar consecutivamente» sobre esse mesmo assunto como se aponta neste texto publicado no jornal i do dia 19 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao díário português. Wilton Fonseca · 19 de novembro de 2012 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público «Próximos do prazo de validade» «O prazo pode determinar a validade, a validade não afecta o prazo», alerta o jornalista Wilton Fonseca, a propósito da frase «[os medicamentos] estão próximos do prazo de validade». In jornal "i" de 12/11/2012. A questão é o «prazo de validade», ou a maneira como uma simples notícia – a criação de um banco de medicamentos e produtos de saúde para os mais carenciados – pode ser transformada num quebra-cabeças. Wilton Fonseca · 12 de novembro de 2012 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Providenciar em vez de prover A diferença entre ambos os verbos, neste apontamentodo jornalista Wilton Fonseca, publicado no jornal i, a propósito de uma outra palavra mal utilizada pelo primeiro-ministro português. Com a sua “refundação”, Passos Coelho mostrou mais uma vez a pouca familiaridade com que ele e o seu Governo tratam a língua portuguesa. A incapacidade de exprimir claramente uma ideia demonstra incapacidade mental e ideológica. Wilton Fonseca · 5 de novembro de 2012 · 5K