Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho Mau uso da língua nos media
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
<i>Errare humanum est</i>, mas há limites!...
Traduzir o anglicismo camaraderie para "camaradaria"

O erro grosseiro veio reproduzido como legenda numa peça sobre surfistas ingleses no Funchal, via  RTP Madeira.

Interesse público e vida privada
Questões éticas e de português

Uma notícia do jornal Público, segundo a qual o primeiro-ministro [português) «teria sido apanhado», em escutas, a discutir o «caso do hidrogénio», foi motivo para o seu provedor do leitor receber várias mensagens de descontentamento com o uso do verbo apanhar.

Passagem de um artigo de 30 de janeiro de 2021, que o jornalista José Manuel Barata-Feyo escreveu para a rubrica que mantém no Público, como provedor deste jornal. Manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990

 

Uma eminência iminente
Palavras parónimas traiçoeiras

No Diário de Notícias de 27 de janeiro anuncia-se que o relógio do apocalipse marca apenas 100 segundos para a meia-noite e refere-se, na abertura da notícia, que tal «simboliza a eminência de um cataclismo planetário», acusando mais um caso de confusão entre as palavras parónimas eminência iminência.

Verbos banidos por <i>revelar</i>
Modismos do discurso jornalístico

«(...) [H]á uma série de verbos que foram banidos dos noticiários das rádios. Já ninguém diz, afirma, indica, aponta, reforça, anuncia ou esclarece. (..) Agora toda a gente “revela”, a propósito de tudo e do seu contrário.»

Excerto do artigo intitulado "O jornalista de bengala" da autoria de José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal Público, e que este mesmo jornal incluiu na sua edição de 9 de Janeiro de 2021. Mantém-se a ortografia do original transcrito.

A utilização de <i>pode</i> nos títulos jornalísticos
Estilo, incorreções e gralhas nas edições impressa e eletrónica do Público

«O provedor [do jornal Público] tem vindo a receber queixas de leitores sobre a utilização do condicional nos títulos do jornal, e sobre gralhas e erros de português na edição impressa  e no online

Excerto do artigo intitulado "Talvez sim, talvez não" da autoria de José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal Público.Texto datado de 2 de Janeiro de 2021. Mantém-se a ortografia do original transcrito.

 

Como (não)  publicar erros gramaticais
O verbo haver e os seus tratos de polé
Por José Mário Costa/Sara Mourato

O pobre do verbo haver, volta e meia, lá tem de vir  para o Pelourinho... Não ele, sem culpa nenhuma, mas por causa de quem faz tábua rasa do – provavelmente –  normativo mais básico da gramática.

 

A “smsização” da língua
Nos jornais e na blogosfera

«Depois do quase total desaparecimento da prosa por assim dizer jornalística (e “jornalística” é o pior que se pode dizer de uma prosa) do ponto e vírgula, das perifrásticas, dos tempos composto e, de um modo geral, de tudo o que vá além do pretérito perfeito e do modo indicativo (sobrevivem ainda, penosamente, uma ou outra incursão no condicional ou no futuro), parece que a “smsização” da língua chegou aos sinais de pontuação.»

Crónica jornalista e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012), publicada originalmente no "Jornal de Notícias" de 3 de agosto de 2006, transcrita do livro do autor Por Outras Palavra & Mais Crónicas de Jornal (Modo de Ler – Editores e Livreiros, Porto, 2010). Escrita segundo a norma ortográfica de 1945

In <i>mídia</i> virtus
Sobre plural latino do neutro medium

«Media – como recorda neste texto* o jornalista e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012) – é o plural latino do neutro médium, que significa meio. Os media são, simplificadamente, o conjunto dos diferentes meios ou suportes de comunicação social.»

* in Jornal de Notícias de 18 de outubro de 2006, transcrita do livro do autor Por Outras Palavra & Mais Crónicas de Jornal (Modo de Ler – Editores e Livreiros, Porto, 2010). Escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

O
«Gente que tem por profissão escrever em português e escreve incompetentemente em português»

«Os jornais abundam hoje em frases descasadas e em erros de ortografia (dos de sintaxe melhor é nem falar). Os velhos revisores foram-se e as redacções encheram-se de jovens produtos do sistema de ensino. O resultado foi catastrófico.»

 Crónica do jornalista, poeta e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012), transcrita, com a devida vénia, do Jornal de Notícias de 16 de maioo de 2006. Escrita segundo a norma ortográfica de 1945

Ei, anda alguém a ler isto?
Erros recorrentes no jornal Público

«Parece que ninguém, na redacção do jornal Público, lê ou, pelo menos, leva na devida conta as recomendações do seu provedor do leitor em matéria de erros e desleixos de português. Erros e desleixos, de tão repetidos  e de tal modo básicos, que… [nem] se  acredita.»

 Artigo do provedor do leitor do jornal Público, Joaquim Vieira, transcrito, com a devida vénia, do dia 11 de Outubro de 2009.