Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público E que tal avaliar também quem manda avaliar os professores? «Programa do XIX Governo Constitucional elege, no plano do desenvolvimento dos recursos humanos da educação, a necessidade de uma seleção inicial de professores que permita integrar no sistema educativo aqueles que estão melhor preparados e vocacionados para o ensino, designadamente através da realização de uma prova.» Decreto-Lei n.º 146/2013 de 22 de outubro, Ministério da Educação e Ciência Sandra Duarte Tavares · 15 de dezembro de 2013 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um erro "desvastador" «É "desvastadora"»: assim se referiu à doença de Alzheimer um especialista naquela patologia, ao ser entrevistado no programa Bom Dia, Portugal*, da RTP 1, de 6 de novembro de 2013 (ca. das 8h50). E por duas vezes o fez! Ora o que deveria ter dito era «devastadora», do latim devastāre, co... Paulo J. S. Barata · 11 de novembro de 2013 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Dois erros de vão de escada «(…) Justiça brasileira emitiu mandato de captura, mas o general Kanganba desmentiu o seu envolvimento numa rede de tráfico de brasileiras para a Europa. Carlos Abreu 20:50 Sexta, 25 de Outubro de 2013 Fonte oficial falou à agência de notícias Angola Press em nome do general Kangamba José Mário Costa · 28 de outubro de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Uma confusão nada áurea Não foi realmente um momento áureo aquele que o político português (PSD) José Luís Arnaut protagonizou no seu comentário semanal na Antena 1 quando, sobre as críticas a um documento da Comissão Europeia sobre o papel do Tribunal Constitucional, referiu: «E depois toda esta áurea de virgens púdicas e ofendidas relativamente àquela que é, hoje em dia, a vaca sagrada do sistema: o Tribunal Constitucional» (Conselho Superior, Antena 1, 21 de agosto de 2013) Paulo J. S. Barata · 28 de outubro de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público O maldito "hadem" Introito: «Era possível a qualquer apanhar com o palavrão na cara e ficar coberto de peste.» Perdoem-me os mais sensíveis, mas não pude deixar de pensar neste excerto do conto «A palavra mágica», de Vergílio Ferreira. Cronologia: Pedro Mateus · 21 de outubro de 2013 · 8K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público O (des)aperto de Jorge Jesus Numa entrevista à Correio da Manhã TV, e a propósito da celeuma à volta dos incidentes com o treinador do Benfica, Jorge Jesus, no final do jogo com o Vitória de Guimarães para a Liga Portuguesa, o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, tropeçou no verbo desapertar: Paulo J. S. Barata · 27 de setembro de 2013 · 4K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um «meia culpa» que bem reclama um mea culpa… Há uns anos, numa Volta a Portugal em Bicicleta, um jornalista, entrevistando o camisola amarela, depois de uma etapa desportivamente pouco feliz, perguntou-lhe algo do tipo: «Então está disposto a fazer o seu “mea culpa” relativamente ao que hoje correu mal?», obtendo como resposta: «Meia culpa, não, culpa toda, porque sou o principal responsável […]». Paulo J. S. Barata · 20 de setembro de 2013 · 7K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Artigos a mais A (errada) repetição do artigo definido na citação de jornais com eles já incluídos nos respetivos títulos é o tema desta crónica publicada na coluna semanal do autor, no jornal i, de 12 de setembro de 2013. Wilton Fonseca · 12 de setembro de 2013 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Um «a fim» nada «afim» «Afim de capturarem um perigoso terrorista a CIA estende-lhe uma armadilha contando para tal com a ajuda de um sósia do criminoso» (sinopse do filme Caça ao Terrorista, exibido em 27 de agosto (21h30), no canal Hollywood. O que deveria lá estar era a locução «a fim de», que significa «para», «para que», «com o propósito/a finalidade/o intuito/o objetivo/a intenção de», e não o adjetivo afim, que significa «que tem afinidade, semelhança ou ligação». (...) Paulo J. S. Barata · 6 de setembro de 2013 · 5K
Pelourinho // mau uso da língua no espaço público Dementes mentais?! A propósito dos presumíveis autores dos incêndios que, por estes dias, fustigam Portugal, refere um leitor do Público: «Quem foram essas pessoas? Residentes locais, moradores perto das zonas ardidas? Pessoas com atividade suscetível de beneficiar da terra queimada? Madeireiros? Pastores? Criadores de gado? Dementes mentais? […]» (14 de agosto de 2103, p. 44; grafia atualizada por nós). Paulo J. S. Barata · 26 de agosto de 2013 · 3K