Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

«Cerca de 146 detidos! A coisa é grave. Além deles, há 52 pessoas feridas! Portanto, os detidos não são pessoas», comenta o antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i, sobre o mau uso da língua nos media portugueses.

 

«Estado não sabe o que fazer aos veículos do BPN»
«O Governo já decidiu dar uma nova imagem e gestão ao BPN. Mas ainda estuda com as instâncias europeias onde parquear os veículos.» ( Expresso, caderno Economia, 15 de Janeiro de 2011, p. 3)

 

«Por motivos de ordem técnica, encontra-se interrompida a exploração na Linha Azul. Não é possível prever a duração da interrupção.»

Num dia destes entrei no Metropolitano de Lisboa, e nos painéis luminosos da estação e pelos altifalantes era esta a mensagem que passava! Cito de memória, pelo que pode haver pequenas diferenças, mas nada que comprometa o sentido da frase e o que quero dizer.

Homens-a-dias e não
Diarista e mensalista, no Brasil

Uma interessante reportagem, exibida há dias no Telejornal da RTP-1, deu a conhecer uma empresa de homens que vão a casa de quem os chame, limpam, lavam a loiça, como as empregadas de limpeza. Como as mulheres-a-dias, como em Portugal se lhes chama, vulgarmente’.
Erradamente, o autor da reportagem e quem a apresentou nesse dia na RTP-1 chamaram-lhes "maridos-a-dias" um termo obviamente inadequado.

¹ Diarista é como, no Brasil, se designa quem, mulher ou homem, trabalha em limpezas ao domicílio, com o salário calculado por dia. Mensalista, se trabalhar em apenas uma residência e recebe o pagamento por mês.

RTP não erra já
Imprecisões da oralidade televisiva

Dois descuidos televisivos.