Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.

«A aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha; nem a aranha arranha a jarra nem a jarra arranha a aranha.»

«O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo, que o tempo tem tanto tempo, quanto tempo o tempo tem.»

Trava-língua (enrola língua ou parlenda) é um pequeno texto, rimado ou não, de pronunciação difícil, que pode provocar hiatos, paráquemas ou cacófatos.

Pois o velho trava-língua está a deixar de ser apenas brincadeira de criança...

A União Europeia acaba de integrar dez novos membros, passando de 15 para 25. Este alargamento teve como consequência a introdução de um conjunto de mudanças na sua arquitectura jurídico-política. Contudo, há um problema que tem sido pouco abordado pelos analistas: a questão das línguas de trabalho ou oficiais.

Antes do alargamento, a UE tinha onze línguas oficiais. O Parlamento Europeu era já uma autêntica Babel. Um dia inteiro de traduções simultâneas tinha encargos de milhares de ...

Já foi [em Portugal]  Dia da Raça. Agora, felizmente, é Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. Acho, porém, que o 10 de Junho deveria ser o Dia da Língua Portuguesa. Seria a evolução natural desta data que foi sendo celebrada de formas diferentes ao longo da História, mas que tem agora uma missão histórica a cumprir:  reorganizar o espaço da língua portuguesa na hora da globalização.

Os países de língua oficial portuguesa constituem uma base da maior importância para a expansão do português em África. A opção pela língua de Camões foi tomada pelos movimentos independentistas ainda no decurso da luta de libertação e resultou do reconhecimento de que a sua utilização concorreria eficazmente para consolidar as fronteiras políticas e culturais dos futuros Estados, contribuindo também para fortalecer a independência e unidade nacional. (...)

A Língua Portuguesa
e o desenvolvimento económico

Nas sociedades contemporâneas o desenvolvimento económico dos Estados está intimamente associado aos avanços da ciência e da tecnologia. O Produto Interno Bruto depende muito dos índices de investigação científica. Nos países africanos membros da CPLP a forma mais imediata de acesso ao conhecimento é através da língua portuguesa, língua do sistema educativo.

As três razões da Vodafone para o Prémio João Carreira Bom

Vodafone procurou corresponder a uma ideia da Sr.ª D. Maria José Mauperrin, do Ciberdúvidas e da Sociedade da Língua Portuguesa [patrocinando o Prémio Crónica João Carreira Bom]. (...)

A pergunta do consulente Pedro Teles sobre as dobragens para português do Brasil das telenovelas portuguesas emitidas pela TV brasileira já foi cabalmente respondida pelo meu colega D’ Silvas Filho, que muito prezo e que aproveito para cumprimentar. Mas como ficou por esclarecer o que também era solicitado ao Ciberdúvidas («Já agora, o que acham do trabalho do linguista brasileiro Marcos Bagno?»), e embora saiba pouco da obra, o livro Português ou Brasileiro, um convite à pesquisa já me permi...

Ainda me lembro de que me tornei, involuntariamente, uma das estrelas da Comunicação Social aquando do 1.º Simpósio de Sexologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, realizado em 2000, no Estoril, por ter acrescentado à célebre frase do cineasta Godard sobre os jovens estudantes dos anos 60 Les enfants de Marx e du Coca-Cola!, o nome de um Senhor chamado Freud, o que resultou numa bela “caixa jornalística”: “Os Filhos de Marx, da Coca-Cola e... de Freud!". A originalidade ne...

Será ilusão de óptica, mas creio que quanto a percentagem de gralhas a Imprensa portuguesa não está na cauda da Europa. Não tenho provas disto, logo não o afirmo; é só uma impressão. Seja como for, o fenómeno é patente e excessivo, indiciando deficiências de formação, fraco profissionalismo, incultura geral e, para sermos generosos, má relação com o oftalmologista. Reflecte duas coisas de que somos acusados: impreparação e baixa produtividade. Depois, há problemas de treino, sensibilidade, ca...

1. O que há muito designei como a «doença infantil do novo Europeísmo Português» (também designável como a «atitude do bom aluno» ou o «provincianismo de imitação e alienação» ou a «dependência passiva e corruptiva dos fundos» e designações e atitudes quejandas), que tem caracterizado a “política” dos governos de Portugal, é tão patética e pateta como a cegueira de todos aqueles que, por razões nacionalisto-patrioteiras ou outras, pretendem afastar Portugal da Europa e da União Europei...