Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.

Resumo da comunicação do professor universitário Fernando Cristóvão, na Academia das Ciências de Lisboa, por ocasião do centenário da morte de um dos maiores vultos de sempre da literatura em língua portuguesa.

 

Uma das mais relevantes efemérides literárias que se celebram neste ano de 2008 é, sem dúvida, a do centenário da morte do brasileiro Machado de Assis, autor de grande mérito na poesia, no teatro, no ensaio e, sobretudo, na ficção.

«Retrato implacável do que não podemos continuar a fingir que não existe»

 «Timor é uma ficção lusófona onde a língua portuguesa navega contra uma geração culturalmente integrada na Indonésia, contra a geografia, contra manipulações políticas internas e contra a sabotagem de várias agências internacionais», escreve o jornalista português Pedro Rosa Mendes, num «retrato implacável * de uma realidade que não podemos continuar a fingir que não existe».

 

* in jornal Público de 25/11/2008. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

Uma reflexão e um voto de confiança no estatuto universal da língua portuguesa — é o que propõe Ribeiro e Castro.

 

O desafio continua a ser afirmar o português como uma das principais línguas de comunicação global da Europa

Artigo do embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, sobre o falso caso do «primeiro nepotista lusófono», publicado no "Estado de S. Paulo", de 31 de Agosto de 2008

 

Ao ler no editorial do "Estado de S. Paulo", de sábado, 23 de Agosto, que o nepotismo era o produto residual "arraigado" da herança colonial portuguesa, senti reproduzida, pela multi-enésima vez, a referência à expressão em que Pêro Vaz de Caminha pede ao rei, na sua famosa Carta, emprego para um seu parente. 

«É precisamente devido à enormidade do peso demográfico no Brasil que o português tem dimensão mundial», escreve a jornalista São José Almeida, no  diário  português “Público” do dia 26 de Julho de 2008, a propósito da aprovação de uma estratégia de reconhecimento e promoção da língua portuguesa  pelo Governo de José Sóc...

Literaturwerksttat e Lyrikline, Akademie der Kunte, Ministério da Cultura português e Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões, patrocínios de empresas alemãs, poetas portugueses, brasileiros, angolanos, guineenses, são-tomenses, cabo-verdianos, moçambicanos e alemães, as línguas de Camões e de Goethe "trocando de rosa", como magnificamente escreveu Eugénio de Andrade sobre o acto de traduzir, tudo se conjugou para a hora e a vez da língua port...

O Brasil vai publicar, em Novembro deste ano, um novo vocabulário, por eles designado Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), edição da sua Academia Brasileira de Letras (ABL). Estará adaptado ao novo Acordo e terá 370 000 entradas.

Aqui se publica, com a devida vénia, um extracto do editorial do Diário de Notícias de 16 de Julho de 2008, a propósito da VII Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 25 de Julho, em Lisboa, e da criação do Fundo da Língua, pelo Governo português.

 

«Está na moda aprender português»

Carlos Reis, coordenador do estudo sobre a Internacionalização da Língua Portuguesa, defende  em entrevista ao semanário “Expresso” do dia 4 de Julho de 2008 uma política da língua consistente, continuada e em conjunto com todos os países de língua portuguesa. Ler aqui.

 

Se o Euro 2008 fosse outro campeonato, Portugal jogaria com Saramago no onze

A esta hora, lamentaríamos a saída prematura de Lobo Antunes da selecção, lesionado no pulso por insistir em escrever à mão. Ao mesmo tempo, apostaríamos que este seria, sem dúvida, o Europeu da consagração definitiva de Gonçalo Tavares e José Luís Peixoto. E o adeus de Eduardo Lourenço.

Os jornais falariam dos possíveis interessados em pagar a cláusula de rescisão de Ricardo Araújo Pereira para poder publicar as suas crónicas de trivela noutras paragens.