O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Com muitos sotaques, pois claro!
Na representação olímpica de Portugal, em Tóquio

«Nos Jogos Olímpicos de Tóquio – lembra a professora Margarita Correia, em artigo publicado no Diário de Notícias, com data de 9 de agosto de 2021 –, falou-se português, com muitos sotaques : o do [Pedro] Pichardo e o do [Fernando Pimenta, o dos irmãos Sousa, o da [Patrícias] Mamona e o da Liliana Cá, o da Rochele [Nunes] e o da  Auriol Dongmo, o da Yolanda Hopkins, o da Fu Yu e o da Jieni Shao, o da Tamila Holub e o do Anri Egutidze. E o dos Pedros, Paulos, Jões, Marcos, Marias, Catarinas, Telmas, Joanas, Gustavos. E até o da jovem japonesa que em português explicou ao repórter da RTP porque os japoneses gostam tanto de assistir a maratonas

É “Mendch” e não “Mendèsh”
Vamos lá repetir 1917 vezes

O realizador britânico Sam Mendes está nas "bocas do mundo", pelo seu último filme, 1917... Um cineasta até de origem portuguesa com um apelido de origem portuguesa que, no entanto, os  media portugueses teimam em pronunciar "à inglesa", como  assinala neste apontamento  a professora  Carla Marques

A propósito de dicção, norma-padrão e regionalismos

Acerca de boa dicção e da pronúncia que esta pressupõe, recebeu o Ciberdúvidas um comentário de um consulente (ver resposta de José Mário Costa, no Correio de 20/11/2015), o qual considera que, por respeito ao público e credibilidade, o português usado na televisão e na rádio deve ser neutro e sem regionalismos; e acrescenta: «Este português neutro é artificial, ou seja, não pertence a nenhuma região, nem sequer à própria Lisboa nem a Coimbra.» (...)

Descasos do dialeto lisboeta

«A principal responsabilidade pela degenerescência do Português falado no discurso público [português] é a sua colonização pela pronúncia coloquial dominante em Lisboa, por efeito da rádio e da televisão», sustenta o autor, neste apontamento publicado no "Diário Económico" de 4 de março de 2015.