O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

«O novo português não precisa de se concentrar — precisa de se “focalizar”. Não tem de ser resistente — tem de ser “resiliente”. Não imprime um texto — “printa”. E não tem esperança — tem “ilusão”.»  Artigo sobre os mais recentes modismos do português escrito e falado nos media portugueses, publicado no Público de 26 de Janeiro de 2011, que aqui se reproduz na íntegra, com a devida vénia ao autor e ao seu jornal.

 

<i>Amigar</i> e <i>desamigar</i>
E os seus novo sentidos

O advento das redes sociais trouxe para a ribalta os verbos amigar e desamigar, no seu sentido mais primitivo de «tornar amigo» e «deixar de ser amigo», para representar a relação de amizade entre dois indivíduos. Ambos já existiam, devidamente dicionarizados, porém aplicados com sentidos distintos destes que agora plenamente (re)ganharam.

 

Apicanta, terceira pessoa do presente do indicativo do verbo apicantar: esta surpreendi-a recentemente num anúncio de página inteira da edição de 23 de Setembro do Metro que reclama para si o título de maior jornal diário gratuito do mundo, comprovado pelo Guinness World Records. O anúncio rezava assim: «Tudo o que sempre quis saber sobre o sexo… mas tem vergonha de perguntar. Com entrevistas exclusivas feitas pela equipa editorial Global Metro, o Metro apicanta o próximo dia 27 de Setembro.»

Os <i>ismos</i> dos <i>istas</i>

Um relance sobre os efeitos do recurso «ao neologismo de autor«, em crónica da autoria de Ana Sousa Martins, publicada no semanário Sol e 21 de Março de 2009, na coluna Ver como Se Diz.

A proliferação dos neologismos
O exemplo francófono

«O Estado francês – escreve* o jornalista Paulo Querido – oficializou o termo courriel para designar o correio electrónico», que passou a ser obrigatória. em toda  na administração pública do país.

* in semanário Expresso, do dia 26 de Agosto de 2003