Contrariando Rebelo Gonçalves e outros autores, José Pedro Machado justifica nete publicado a razão de o plural de social-democrata ter de ser social-democratas.
Contrariando Rebelo Gonçalves e outros autores, José Pedro Machado justifica nete publicado a razão de o plural de social-democrata ter de ser social-democratas.
A linguística não é complemento da norma, nem a pode englobar. A linguística é o estudo da língua como ela é e não como se gostaria que fosse. A história, a filosofia, a sociologia da linguagem podem estudar a norma enquanto elemento externo à língua, enquanto ideologia, mas - sob o risco de se anular - os linguistas nunca deveriam colaborar com a sua imposição, em produtos como o Ciberdúvidas.
Para fixar inúteis, pretensiosas e ridículas bizantices, perde o estudante o tempo que deveria dedicar ao conhecimento efetivo da língua. A vida moderna não pode dar guarida ao que a desvia do seu destino profissional e técnico. O ensino do vernáculo nas escolas secundárias do Brasil, como o é nas da Inglaterra, da França, da Alemanha, dos Estados Unidos da América, da Rússia, deve ser utilitário, e não provocador de diploma enganador. Que proveito traz à nação brasileira ensinar à sua gente ...
Ainda sobre a controvérsia suscitada pela resposta A construção impessoal reflexa, de Virgílio Catarino Dias, recebemos este texto da professora Dora Patrício Gamboa. Só um esclarecimento suplementar, que foi já pres...
À volta da questão colocada pela professora Isabel Santiago sobre a análise da frase «Diz-se que o João é bom aluno?» e da função sintática de «se», há vários pontos de vista.
Fernando Bueno apresenta a sua perspetiva em A Construção impessoal reflexa, outra vez I.
Virgílio Catarino Dias responde: A Construção impessoal reflexa, outra vez II.
João de Brito encara de outro modo a análise do «se» e das predicações em «O predicativo do sujeito e o se das construções impessoais reflexas» I.
Malaca Casteleiro é um incompreendido. As palavras que estão no centro da polémica, usadas até agora correntemente em noticiários de língua portuguesa, nunca foram mais estrangeiras! O jornalista que até à publicação do dicionário as dizia e escrevia com a maior das fluências, agora depara-se com uma barreira que sempre procurou evitar e que consiste no facto de as ditas palavras não serem português.
O Dossier (The File) é um livro de Timothy Garton Ash sobre a RDA. Ainda bem que a Editorial Notícias não pôs «dossiê». Eu costumava escrever dossier entre aspas, para assinalar que não é palavra portuguesa (talvez um dia o seja), o que aliás não me tira o sono. Agora, com a sanha aportuguesadora (e não há entrada «aportuguesador») do dicionário atribuído à Academia das Ciências (v. dossier na «Revista»), escrevo ass...
Num país onde quase nada de mérito se faz e onde 95% da população só lê jornais desportivos (passe o exagero), está na moda "botar-abaixo" o esforço e trabalho digno da equipa da Academia das Ciências de Lisboa... Gostaria de saber quem mais se dedicaria a produzir este dicionário com um sacrifício pessoal de 12 anos consecutivos. Em minha opinião, antes o que ficou feito, do que nada fazer!!
Há duas semanas, neste mesmo espaço, era assim que eu terminava o meu artigo a propósito do novo Dicionário da Academia : "O que me custa a entender é que um dicionário que levou mais de dois séculos para ser parido – não tenha resistido à tentação de, num fechar de olhos, apressadamente, como quem não quer a coisa, impor aos cidadãos formas de palavras que não sabemos se algum dia virão a ser aceites pelo organismo vivo que se chama Língua Portuguesa – a qual, se assim o entender, se ...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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